Pelos cálculos da Fecam, a Região Carbonífera receberá 50% a menos do que se esperava
O resultado do primeiro leilão da partilha do pré-sal frustrou as expectativas da equipe econômica do Governo Federal e, à reboque, de todos os gestores públicos de estados e municípios. A fatia ficou menor.
O valor arrecadado pela União da 6ª Rodada de Partilha de Produção ficou em R$ 5,05 bilhões. O valor previsto inicialmente era de R$ 7,85 bilhões. Pelos cálculos da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), a microrregião da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) receberá pouco mais de R$ 11 milhões, queda de mais de 50% dos R$ 23,6 milhões que poderiam vir.
Segundo o coordenador financeiro da Amrec, Ailson Piva, analisando a baixa procura pelo leilão, “os lotes melhores não tiveram o ágio, o que diminuiu a expectativa. Não vai tirar o sufoco que os prefeitos estão tendo para fechar o ano”, declarou.
Segundo levantamento da Fecam, Criciúma é o município do Sul que receberá o maior valor na partilha dos royalties com R$ 3,2 milhões. Içara será o segundo município com maior verba: pouco mais de R$ 1,3 milhões.
Recursos dos royalties do pré-sal
- Criciúma – R$ 3.231.226
- Içara – R$ 1.359.793
- Forquilhinha – R$ 865.323
- Morro da Fumaça, Orleans e Urussanga – R$ 741.705 cada
- Cocal do Sul, Lauro Müller, Nova Veneza e Siderópolis – R$ 618.088 cada
- Treviso – R$ 370.852