Setor de serviços foi o que gerou o maior número de vagas, seguido pela construção civil
A economia catarinense abriu 940 postos de empregos formais em junho. Foi o quarto mês de crescimento no semestre. Um dado histórico, já que desde 2013 não se criavam vagas nesta época, sendo que, no ano passado, o mesmo período, foi marcado pelo fechamento de 4.020 postos.
Com o resultado de junho, Santa Catarina acumula a geração de 49,9 mil novos postos em 2019. Nos últimos 12 meses foram 57,6 mil novos empregos.
Entre os setores econômicos, o maior saldo gerado foi no de serviços, com 891 postos, seguido pela construção civil com 342, e agropecuária, que ampliou 234 vagas no mês. A indústria de transformação foi a que mais demitiu, fechando 441 postos, seguido pelo comércio com 160 postos a menos.
Os subsetores que mais geraram empregos no mês foram os da indústria alimentícia embalada pelas exportações crescentes e as pelas imobiliárias que já experimentam os efeitos de uma tímida recuperação da construção civil. Por outro lado, o lento crescimento da economia nacional não permite uma recuperação mais robusta da indústria e dos serviços voltados para o mercado interno, como é o caso da indústria do vestuário, que enfrentou problemas devido à falta de frio típico da estação, e dos serviços de alojamento e alimentação. A taxa de crescimento do emprego da economia catarinense é a terceira maior do País, tanto no acumulado do ano como na comparação de 12 meses.
“Nossa economia está gerando emprego porque é diversificada e dinâmica, porque temos empreendedores que fazem o desenvolvimento acontecer, gerando empregos e renda. Somos um estado inovador com a geração e difusão de tecnologia, o que promove uma estrutura produtiva mais competitiva e uma inserção externa mais virtuosa e, consequentemente, a redução da vulnerabilidade externa da economia. Assim, fortalecemos o mercado interno por meio dos multiplicadores do emprego e da renda e do acesso a produtos e serviços de melhor qualidade”, avalia o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), Lucas Esmeraldino.