Legislativo de Içara mais perto de ter sede própria

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Existe a possibilidade de construção ou compra de uma já existente

Os vereadores de Içara estudam a possibilidade de adquirirem sede própria para a Câmara. O Legislativo atualmente funciona em um local alugado, que custa R$ 22 mil por mês.            A intenção, segundo o presidente da Câmara, Rodrigues Mendes, o Sapinho, é deixar de gastar R$ 264 mil por ano em aluguel. “Em um mandato de quatro anos, a economia seria superior a R$ 1 milhão”, conta Rodrigues Mendes.

De acordo com o vereador, um estudo está sendo feito e neste mês o vereador conheceu uma sede de Câmara próxima a Chapecó, para ter noção sobre a viabilidade de construção.

“Ainda não está definido se faremos a compra de uma sede já existente ou se construiremos outra. Mas uma das duas coisas será feita”, revela.

Também existe a possibilidade de o Legislativo comprar o local onde ocupa de forma alugada atualmente.  O prefeito de Içara realizará a doação de um terreno da Casan para que este terreno seja utilizado para possível construção da sede do Legislativo.

“Mas isso precisa passar por estudos, projetos, aprovações”, conta o vereador. De acordo com ele, o tribunal de contas já sinalizou com a possibilidade de compra ou construção de um novo local, já que o recurso seria oriundo das sobras parlamentares do Legislativo do ano de 2019.

Até o fim do ano, o montante disponível em caixa no Legislativo para possíveis investimentos poderá chegar a R$ 1,7 milhão. Até o momento, o valor está em R$ 1 milhão. “É necessário sair do aluguel para gerarmos mais economia”, pontua Sapinho.

Poder público longe do aluguel

Segundo o prefeito Murialdo Gastaldon, uma das metas é tirar o poder público do aluguel. Com a ampliação do paço municipal, a prefeitura deve economizar R$ 100 mil ao mês. E a ideia agora é que isso ocorra também com a Câmara de Vereadores.

O terreno onde está a Casan, atualmente, é a principal opção para o poder executivo. “Como a ideia é transformar esse terreno em área construída, nos não vamos vender o terreno e simplesmente e apurar o dinheiro e contratar uma empresa. Nós vamos fazer uma coisa para ser mais rápida. A permuta do terreno que tem quase 700 metros quadrados, por metro quadrado com base no cube de construção. Se são 700 metros quadrados de terreno, aí isso em dinheiro dá um determinado montante que tem que apurar, e esse montante em metro quadrado. Então a construtora ou quem quer que seja fica dona do terreno e em troca, ao invés de dinheiro, constrói a Câmara naquela quantidade de metros quadrados que o terreno equivale em valor”, sugeriu o prefeito.