Suplentes da esquerda querem rodízio para assumirem mandato

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“Vereador não se elege sozinho, mas sim com a soma dos votos dos candidatos”, destacou o candidato Júlio Bittencourt na Rádio Cidade em Dia

Criciúma

Os suplentes de esquerda em Criciúma esperam ter a oportunidade de exercer mandato na Câmara de Vereadores por meio de um rodízio de cadeiras. O primeiro suplente da federação partidária, Júlio Bittencourt (PT), que recebeu 1,7 mil votos, defende a tradição de alternância de mandatos entre os eleitos e suplentes. “Vereador não se elege sozinho, mas sim com a soma dos votos dos candidatos”, destacou ele em entrevista à Rádio Cidade em Dia. Segundo Bittencourt, o rodízio é uma prática comum dentro do Partido dos Trabalhadores como forma de reconhecimento à contribuição de todos os candidatos da chapa.

A atual titular da cadeira, Giovana Mondardo (PC do B), até agora deu espaço aos suplentes apenas uma vez, durante sua campanha a deputada federal em 2022. Para Bittencourt, é essencial que essa tradição seja mantida para garantir espaço aos suplentes. “Em respeito a essa tradição, eu tenho certeza que isso irá acontecer em Criciúma”, afirmou.

No entanto, Pedro Brunel (PT), terceiro suplente com 776 votos, mostrou-se cético em relação à possibilidade de rodízio. “Se a cadeira for só dela, eu acho impossível que tenha rotação”, comentou. Ele relembra que, anteriormente, outros suplentes, como Rafa Lima e Diego Caetano, não tiveram oportunidade quando Mondardo ocupou a vaga no PC do B. “Se depender só dela, será zero rotação”, acrescentou Brunel.