Com grande experiência na área da Saúde, ele ressalta a necessidade de cuidar da mobilidade urbana e também de propor ideias para a educação

Alexandra Cavaler, repórter freelancer

Acélio Casagrande, natural de Criciúma, pai de Samuel e Ana Carolina, é graduado em Administração de Empresas e Gestão de Recursos Humanos, e possui pós-graduação em Gestão Pública. Seu envolvimento político começou em 1993 como chefe de gabinete na prefeitura de Criciúma. A motivação para ingressar na vida pública surgiu a partir de um problema grave de saúde que enfrentou na infância, o qual quase lhe tirou a vida. A partir de então, ao longo dos anos seguintes, ele percebeu, cada vez mais, o despertar em si da vontade de ajudar o próximo e de melhorar os acessos e as políticas de saúde pública, para que as pessoas tenham o atendimento e o acolhimento dignos para os problemas que enfrentam.

Na vida pública, Acélio foi secretário municipal de Saúde de Criciúma em 1994, 1997 e 2019; secretário de Fazenda de Criciúma (1995); vereador de Criciúma (2001); secretário de Desenvolvimento Regional (2003); deputado federal (2007); secretário de Articulação Nacional (2011 e 2017); secretário-adjunto de Estado da Saúde de SC (2013) e secretário de Estado da Saúde de SC (2018).

Hoje, filiado ao Partido Liberal (PL), compõe chapa pura com Ricardo Guidi e é candidato a vice-prefeito de Criciúma. Acompanhe a entrevista:

Gazeta – O que o levou a colocar seu nome à disposição para disputar o pleito como vice ao Executivo municipal em 2024? 

Acélio – Acreditar no projeto do candidato a prefeito homologado, Ricardo Guidi, para governar Criciúma pelos próximos 4 anos, e saber que posso contribuir muito para essa eventual futura gestão.

Gazeta – Como pretende trabalhar as necessidades da cidade junto ao prefeito, caso sejam eleitos? 

Acélio – Será um governo a quatro mãos, unindo a juventude, determinação e disposição do Ricardo com a minha experiência de 30 anos na gestão pública.

Gazeta – O que acredita que precisa ser modificado ou melhorado na cidade? 

Acélio – Podemos evoluir ainda mais na saúde, com diversos projetos que ainda temos a ideia de implantar no município. Além disso, temos grandes ideias para a mobilidade urbana e também para a educação, com o olhar voltado especialmente para as crianças.

Gazeta – O que propõe para o crescimento de Criciúma? 

Acélio – São vários projetos. Temos uma equipe técnica muito qualificada nas mais diversas áreas, como saúde, educação, infraestrutura, mobilidade urbana, desenvolvimento econômico e segurança pública. São pessoas com respaldo para colocar em prática as ideias que tivemos em conjunto com nosso candidato a prefeito homologado, Ricardo Guidi. Faremos um governo estritamente técnico. Algo que entrará para a história de Criciúma.

Gazeta – As pessoas já sabem que seu nome está disponível para a disputa. Como tem sido esse contato? Qual o retorno que tem recebido da comunidade? 

Acélio – Um retorno muito positivo. Essa era a chapa que a população estava esperando e que as ruas nos pediam. Então, escutamos esse chamado e colocamos nosso nome à disposição para ajudar a fazer a diferença em Criciúma.

Gazeta – Fique à vontade para acrescentar o que achar necessário. 

Acélio – Ao longo desses 30 anos de vida pública, foram muitas conquistas na área da saúde, como o pioneirismo na implantação do programa Saúde da Família, dos 24 horas, que se tornaram as UPAs do Brasil, do disque-ambulância 192, que virou o SAMU nacional. Além disso, houve diversos avanços na área hospitalar, como a reabertura do hospital materno-infantil SC e da maternidade em 2018. Conquistas também para o hospital São José, como a implantação da oncologia adulto e pediátrica, ampliação do bloco cirúrgico, dobrando a capacidade de cirurgias realizadas e o transplante de rim, com mais de 80 pacientes transplantados. Durante a pandemia de COVID-19, tivemos uma gestão inovadora, com estratégias que proporcionaram segurança e tratamento para a população de Criciúma, como o transporte por aplicativo, o centro de triagem, o telecovid, o sistema MinhaVacina, o centro de reabilitação pós-covid, entre tantos outros, como o TeleSaúde, que é fruto do legado que adquirimos da pandemia.