Pescadores lamentam números registrados até agora no Balneário Rincão
O mar não está para peixe. Sem o frio esperado para a época do ano, que coincide com uma temperatura da água mais elevada do que o necessário, as tainhas apareceram pouco ao Balneário Rincão. O resultado é uma das piores safras dos últimos anos, segundo a Colônia Z-33.
“O frio não chegou, a água do mar segue em temperatura não muito adequada para a vinda das tainhas para a orla, enfim, as condições climáticas não são favoráveis. Isso não ocorre apenas em nossa região, é um fato generalizado em todo o estado. Podemos considerar um dos piores anos para a pesca da tainha”, é o que lamenta o presidente da
Colônia Z-33, de Balneário Rincão, João Picollo.
Ainda segundo ele a pesca do último ano foi acima de 80 toneladas, “nesse ano passamos um pouco da metade. Em torno de 41 toneladas. A situação é bastante delicada”, avaliou Picollo acrescentando que os cardumes continuam sendo monitorados entre as praias de Laguna e Passo de Torres.
A pesca da tainha teve início no dia 1° de maio, e segue permitida aos pescadores até agosto.
Famílias sobrevivem da pesca
Sobrevivem da pesca, cerca de 400 famílias, entre Jaguaruna e Barra Velha, que são cadastradas na colônia Z-33. Os demais pescadores possuem liberação para a pesca por meio de uma carteira que lhes dá a devida autorização, mas de acordo com Picollo um decreto foi assinado permitindo a circulação de veículos na orla.
“Vale ressaltar que o trecho liberado por meio de decreto libera o transito de veículos apenas no trecho entre a plataforma da zona norte e o verdão. Somente os pescadores devidamente registrados na colônia Z-33, com carteirinha, adesivos e veículo identificado podem circular em toda a orla”, explica.