Benjamin Zymler elogiou o que viu: “É uma maravilha do ponto de vista industrial. Não sabíamos que o carvão mineral tinha essas preocupações”

Criciúma

Com o objetivo de conhecer a cadeia produtiva do carvão mineral, além das ações que a indústria realiza na região, o ministro do Tribunal de Contas da União, Benjamin Zymler, visitou, na manhã de sexta-feira (28), as dependências do Centro Universitário UniSatc. Além de conhecer os espaços da escola, que mantida pela indústria carbonífera, o ministro pôde conhecer a trilha de inovação que envolve projetos de Pesquisa e Desenvolvimento na área carbonífera e as startups incubadas no Centro Tecnológico da Satc.

“O que vimos é uma maravilha do ponto de vista industrial. Não sabíamos que o carvão mineral tinha essas preocupações e que está desenvolvendo iniciativas marcantes para evoluir a sua tecnologia e visando a preocupação com o meio ambiente. Todos esses laboratórios e prédios que visitamos são exemplos práticos dessa preocupação”, contou o ministro do Tribunal de Contas da União, Benjamin Zymler.

A ligação entre academia e indústria, que acompanha os 64 anos da Satc foram mostradas através dos vários laboratórios e salas de aula que possuem a parte prática como valor essencial. 

“A visita do ministro Benjamin foi muito proveitosa. Conseguimos mostrar toda uma cadeia de valor que envolve desde a educação básica até a geração de conhecimento através da UniSatc e Centro Tecnológico. Tenho certeza que ele saiu daqui bem entusiasmado com o que ele viu e esperamos que traga boas perspectivas para a Satc no futuro”, projetou o reitor da UniSatc, Carlos Antônio Ferreira. 

O espaço físico da escola também chamou a atenção. “É fantástico o que se faz aqui. Realmente não esperava encontrar tudo isso. A Satc está de parabéns pelo trabalho realizado”, ressaltou o ministro. 

A planta de captura de CO2, desenvolvida no Centro Tecnológico da Satc foi um dos principais objetos de interesse do ministro. “Ele veio conhecer a cadeia produtiva e visitar a Satc olhando o compromisso social e a questão tecnológica e ficou muito interessado no programa de Captura de CO2 que estamos desenvolvendo. Isso porque ele reconhece que esse realmente é o futuro para a indústria fóssil. Foi uma ótima visita e ajuda a formar opinião sobre o desenvolvimento tecnológico que os combustíveis fósseis estão fazendo para atender o compromisso brasileiro de carbono neutro até 2050”, destacou o presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral (ABCM), Fernando Luiz Zancan. 

Estiveram presentes na visita o diretor executivo da Satc e presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral (ABCM), Fernando Luiz Zancan; o reitor da UniSatc, Carlos Antônio Ferreira e o vice-presidente do Siecesc, André Zanette.