Regra nova
O prefeito de Criciúma Clésio Salvaro anunciou na sexta-feira uma nova regra para a vacinação contra o nono coronavírus na cidade. A partir de agora, quem demorar mais de 10 dias para receber a segunda dose vai perder o direito a vacina. “Não podemos permitir que as doses fiquem paradas, sob risco de vencerem na geladeira enquanto as pessoas se recusam a receber a imunização. Não fez a vacina em dez dias sem uma justificativa vai perder a dose. Vamos aplicar a vacina em que está precisando e quem fazer receber”, avisa Salvaro.
Sem resposta
Segundo o secretário Acélio Casagrande, o número de pessoas que deixaram de procurar a segunda dose tem aumentado consideravelmente nas últimas semanas. Hoje já são pelo menos 2 mil. “As agentes de saúde tem feito a busca ativa. Há todo um esforço para garantir que as pessoas completem o ciclo de imunização. Quem não faz a segunda dose fica só com parte da proteção. O problema é que as desculpas são as mais variadas e as pessoas não estão vindo fazer a segunda dose”, lamenta.
No hospital
O futuro do Hospital de Retaguarda do Rio Maina foi pauta de uma reunião na sexta-feira no Paço Municipal. O encontro comandado pelo prefeito Clésio Salvaro teve a presença do secretário de Saúde Acélio Casagrande, vereadores e da reitora Luciane Ceretta. Com o hospital equipado, inclusive com UTI, o Governo de Criciúma quer encontrar um destino para a instituição após a pandemia de coronavírus ser superada. “Queremos encontrar um destino para a gestão e para vocacionar o hospital. Esse é foco”, admitiu o secretário Acélio Casagrande. A intenção do município é aproveitar a expertise da Unesc em Gestão e todo o material humano a disposição nos cursos de saúde da instituição. “A Unesc por ora vai ouvir o que se pensa sobre esse tema”, resume a reitora. A Unesc, em um passado recente, teve a experiência da Gestão do Hospital Regional de Araranguá e que não terminou de maneira positiva.
Reação
Delegados da região colocaram seus cargos à disposição. O primeiro a anunciar oficialmente a posição foi o delegado regional de Araranguá Diego de Haro. Mesma postura foi adotada pelo delegado Vitor Bianco Júnior. Titular da Comarca de Criciúma. A medida já havia sido anunciada por delegados em todo o Estado e é uma reação a aprovação na Assembleia da proposta do Governo do Estado da reforma da previdência.
Radares
O trecho Sul da BR-101 vai ganhar pelo menos 42 radaras. Os equipamentos de controle de velocidade serão implantados entre Passo de Torres e Paulo Lopes, na região da Grande Florianópolis. Será um equipamento a cada 50 quilômetros. A CCR ViaCosteira, responsável pela administração do trecho, não informou onde os radares serão implantados nem a data para que eles entrem em funcionamento.
Emprego
A Prefeitura de Içara e o Senai firmaram um termo de parceria para disponibilizar cursos profissionalizantes à população. O ato de assinatura ocorreu no gabinete com a presença da prefeita Dalvânia Cardoso, empresários e representantes do Senai. Ao todo, serão disponibilizadas 200 vagas para as áreas de construção civil, panificação e metalurgia. Os curso serão realizados na carreta escola do Senai a partir de setembro.
Educação
Por falar em Içara, o município segue recebendo queixas de pais que gostariam de ver os filhos em aulas 100% presenciais. Na Massa FM, a prefeita falou sobre isso. “Estamos respeitando as normas definidas pela portaria do Estado. Ela deve ser alterada reduzindo para 1 metro o distanciamento das carteiras, mas ainda assim em algumas salas não será possível a volta do modelo 100% presencial”, adianta.
Dívidas
O percentual de brasileiros com dívidas voltou a aumentar em julho, chegando a 71,4%. É o maior percentual desde janeiro de 2010, quando a CNC, Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo começou a realizar a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor.
Voto impresso
A comissão especial da Câmara dos Deputados sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, que torna obrigatório o voto impresso, rejeitou na quinta-feira (5) o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR). Foram 23 votos contrários ao parecer, ante 11 votos favoráveis. Apesar disso, a proposta deve ser levada ao plenário, conforme disse o presidente da Casa, deputado Arthur Lira.