Doses de AstraZeneca serão utilizadas para aplicação nas pessoas acima de 60 anos, trabalhadores da saúde, da educação e das forças de segurança e salvamento
Da Redação
O Estado distribuiu ontem (12) e continua hoje (13), 214.500 doses da AstraZeneca/Fiocruz às 17 centrais regionais estaduais para aplicação da segunda dose (D2). As vacinas começaram a ser encaminhadas no início da tarde desta segunda. A previsão é que a distribuição seja encerrada na tarde de hoje. Todos os 295 municípios catarinenses serão contemplados com esta remessa.
“É muito importante que as pessoas retornem para receber a segunda dose. Isso aumenta a proteção e garante a total eficácia. Independentemente da marca, a vacina salva vidas. A retomada das atividades depende da população vacinada”, ressalta o governador Carlos Moisés.
“O Estado tem feito sua parte. Tivemos recorde de vacinação em junho e queremos ampliar a aplicação da D2 em julho. Projetamos cerca de 600 mil doses neste mês”, afirmou o secretário de estado da Saúde André Motta Ribeiro.
Ontem, a central da Grande Florianópolis recebe as doses. Hoje pela manhã, começa a distribuição das doses para as centrais de Tubarão, Criciúma, Araranguá, Blumenau, Jaraguá do Sul, Joinville e Itajaí, via terrestre. As vacinas das centrais de São Miguel do Oeste, Chapecó, Xanxerê, Concórdia, Joaçaba, Videira, Mafra, Rio do Sul e Lages serão transportadas pelo avião do Corpo de Bombeiros Militar.
Grupos prioritários
As doses serão utilizadas para aplicação da D2 nas pessoas acima de 60 anos, trabalhadores da saúde, da educação e das forças de segurança e salvamento que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca/Fiocruz, em um período de 10 a 12 semanas (70 a 84 dias), encaminhadas aos municípios na remessa distribuída nos dias 29 e 30 de abril, conforme Nota Técnica 15.
Antecipação da segunda dose da AstraZeneca
Para organizar o processo de vacinação, evitar atrasos na aplicação da segunda dose e ampliar o número de pessoas com esquema completo da vacina AstraZeneca/Fiocruz, desde o dia 5 de julho, os municípios podem antecipar o agendamento da D2 para um período a partir de 10 semanas após a primeira dose, com limite máximo de 12 semanas, o que equivale a 70 a 84 dias após a primeira dose.
O superintendente de vigilância em saúde, Eduardo Macário, esclarece que, com essa alteração no agendamento da segunda dose, os municípios têm a possibilidade de antecipar a aplicação para um intervalo de 10 semanas, mas que pode variar de uma cidade para a outra. “Recomendamos que a população se informe junto às secretarias de saúde municipais sobre os prazos que estão sendo adotados por cada cidade. A antecipação foi uma medida para evitar atrasos na aplicação da segunda dose e não altera a eficácia da vacina que é obtida com o esquema vacinal completo”, explica o superintendente.