Cenário crítico foi apresentado por profissionais da Secretaria Executiva do Meio Ambiente, Casan e a Epagri/Ciram.
Da Redação
Com uma situação que já se caracterizada como de escassez hídrica, Santa Catarina depende de ações conjuntas entre órgãos governamentais e população para manutenção do abastecimento.
O cenário foi apresentado na manhã de ontem por profissionais da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), Casan e a Epagri/Ciram. De acordo com a meteorologista Maria Laura Rodrigues, da Epagri/Ciram, o déficit hídrico se estende desde junho do ano passado e não há previsão de chuvas significativas para o Estado no próximo trimestre.
O diretor de Operação e Expansão da Casan, engenheiro Fábio Krieger, informou que entre as cidades mais afetadas está São Miguel do Oeste, na Região Oeste, onde há abastecimento intercalado entre os bairros em períodos de até 12 horas.
Na Região Serrana operações de emergências foram adotadas para manter o abastecimento em São Joaquim, onde o Rio Antonina está praticamente seco, além de Urupema e Urubici.
“Chegamos agora em um momento em que o pedido passou do uso consciente à redução máxima do consumo”, alertou Krieger, reforçando o pedido de colaboração da população.
O gerente de Políticas Operacionais Casan, engenheiro Guilherme Campos, disse que se criou um Grupo de Crise para tratar do assunto. “Está sendo enviado a todas as prefeituras do Sistema Casan a recomendação da Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) quanto à proibição do uso da água em atividades que não sejam essenciais, como o consumo humano ou para saciar a sede de animais.
Em Nota Técnica, a Secretaria sugere às prefeituras e outros órgãos responsáveis pelo saneamento a proibição, fiscalização e penalização de ações de desperdício, como lavação de fachadas, calçadas, pisos, muros e veículos com o uso de mangueiras, assim como a irrigação de jardins.