Júlia Zanatta aciona PGR contra ministro da Defesa
A deputada federal Júlia Zanatta (PL) protocolou um requerimento de informações e uma denúncia na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho. A parlamentar acusa o ministro de interferir ideologicamente na suspensão de uma licitação para compra de blindados israelenses. “Decisões de Estado não podem ser reféns de ideologias ou preferências pessoais”, declarou. No documento, Zanatta solicita explicações sobre a influência do governo na decisão e alerta para o impacto nas relações com Israel. Ela também acusa o ministro de discriminação e antissemitismo, afirmando que a atitude viola os princípios constitucionais de igualdade e não discriminação. A denúncia pode intensificar a pressão política sobre o governo.
Koch de olho na Alesc em 2026
O prefeito de Orleans, Jorge Koch (MDB), já sinaliza sua possível candidatura a deputado estadual em 2026. Ele justifica a movimentação pela necessidade de fortalecer a representação do MDB na Amrec, após o desempenho fraco nas últimas eleições. Koch destaca sua trajetória política, com passagens como vereador, delegado regional e prefeito por oito anos, afirmando ter “currículo, tempo e foco” para assumir o cargo. No entanto, ele condiciona sua candidatura à decisão de Volnei Weber: se o atual deputado não disputar a reeleição, Koch entrará na corrida. A movimentação confirma que o cenário político da região começa a se definir com articulações antecipadas para a próxima eleição estadual.
Acélio Casagrande busca Jorginho Mello
Após a derrota nas eleições municipais de Criciúma, Acélio Casagrande, que foi vice na chapa de Ricardo Guidi, agora movimenta-se em busca de apoio. No domingo (13), ele esteve ao lado do governador Jorginho Mello (PL) e do prefeito interino de Criciúma, Ricardo Fabris (MDB), durante um evento oficial. Casagrande, que trocou a Secretaria de Saúde de Criciúma para compor a chapa de oposição, segue sem um destino político definido. Há especulações sobre sua possível ida para o governo estadual ou para a gestão da prefeita reeleita de Içara, Dalvânia Cardoso, mas nada foi confirmado. A presença ao lado de Mello indica que Acélio busca recuperar espaço no cenário político estadual.
Guollo com ampla maioria
Na região, os prefeitos terão em sua maioria uma Câmara bem favorável. Com Eduardo Guollo (PP), atual vice-prefeito de Morro da Fumaça, que foi eleito prefeito com 69,75% dos votos, não será diferente. Consolidando uma vitória expressiva, ao lado de seu vice Davi Pellegrin, ele contará com uma base forte na Câmara Municipal. O PP elegeu seis dos nove vereadores, garantindo maioria para a próxima gestão. Destaque para Luciano Formentin, mais votado com 1.049 votos, e Doquinha, que obteve 842 votos. A composição feminina foi mantida, com três mulheres eleitas, incluindo Marijane da Saúde (PP) e duas reeleitas do PL: Jorgia Guglielmi e Silvana Vasconcelos.
Novo presidente da Câmara de Siderópolis
Na quinta-feira (11), o vereador Pedro Valcir de Souza (PP) foi eleito presidente da Câmara de Siderópolis, em sessão extraordinária. A votação ocorreu após a renúncia do vereador Mateus Donadel (PDT), que deixou o cargo por motivos pessoais no dia 7 de outubro. Valcir recebeu apoio unânime dos colegas na nova composição da mesa diretora. Ele se comprometeu a dar continuidade aos projetos em benefício da cidade e a manter diálogo aberto com todos os vereadores.
Focos de incêndio cresce 76%
O Brasil registrou 226,6 mil focos de incêndio até o domingo (13), um aumento de 76% em relação a 2023. Os dados, fornecidos pelo Programa Queimadas do Inpe, mostram que 49,4% dos focos ocorreram na Amazônia e 32,1% no Cerrado. O Pantanal teve um crescimento de 1.240% no número de incêndios, apesar de representar apenas 6% do total de focos. A situação é preocupante, especialmente nas regiões afetadas por seca e baixa umidade.
Declaração de escassez hídrica
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) declarou situação de escassez hídrica nos rios Madeira e Purus, no Amazonas, e em toda a região do Pantanal. A baixa nos níveis dos rios isolou comunidades na Amazônia, que enfrentam recordes históricos de seca. No último domingo (13), o Rio Paraguai atingiu a mínima histórica, superando o recorde de 1964 na estação de Ladário, em Mato Grosso do Sul.