Mercado da construção civil começa a mostrar tendência de crescimento, diz Sinduscon

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Principal desafio ainda está na falta de mão de obra qualificada para trabalhar no setor

Criciúma

Depois de um ano que começou de forma morna, com as incertezas que uma troca de governo gera, o segundo semestre já começa a apresentar uma tendência de melhora, e é esperado um crescimento em relação a 2022. Esta análise é do presidente do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon) de Criciúma e Região, Alessandro Pavei.

“As perspectivas para o setor são boas. O produto da construção é algo que traz segurança, uma moeda forte, pois materializa o investimento realizado”, destaca Pavei, com a expectativa de que os juros continuem em queda “para viabilizar ainda mais os investimentos em toda a cadeia”, pontua.

Entre os principais desafios do setor está a falta de mão de obra qualificada. “Há vagas de emprego em aberto”, informa. Outro desafio é a movimentação do setor da construção civil na China e nos Estados Unidos, considerados os dois “corações” do mundo atual. “Sempre que ocorre uma desaceleração nesses dois países, acaba afetando o resto do mundo. Haverá menos produtos vendidos a eles, menor demanda global, e tudo isso impacta nos valores dos produtos para o nosso mercado também”, avalia.

Entre as principais metas de sua gestão, iniciada em julho deste ano, estão a busca por novas tecnologias e o fortalecimento do setor, “mostrando aos novos entrantes do mercado de trabalho que na Construção Civil existem oportunidades de formação de carreira e crescimento”, adianta. A base territorial do Sinduscon de Criciúma e Região reúne 44 empresas filiadas instaladas em um dos 27 municípios que compõem a Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) e a Associação dos Municípios do Sul Catarinense (Amesc). Colaboração Joice Quadros.