Distrito de Inovação terá o nome de Vivera e primeiro prédio em 2024, na Satc
Criciúma
Mais um passo foi dado no projeto do Distrito de Inovação que será construído junto ao Centro Tecnológico da Satc. O projeto da Cidade do Conhecimento, após um processo de branding passa a se chamar Vivera – Cidade do Conhecimento, um conceito que surge como um convite a todos para viver uma nova era. E foi para avançar ainda mais nesta nova era que representantes do projeto se reuniram no CT Satc para traçar metas e prazos para o desenvolvimento do primeiro prédio do Vivera.
“Temos um objetivo de voltar a fazer o que a Satc fazia na sua ideia original, que é dar educação gratuita pra todos. Estamos olhando para o futuro. Olhando a parte física e a possibilidade de gerar novos negócios e receita recorrente para voltar ao que era no passado”, explicou o diretor executivo da Satc, Fernando Luiz Zancan.
Estavam presentes representantes de empresas que serão parceiras na construção do primeiro prédio do Vivera, como a Imbralit e Esaf Claris. Para eles, foi apresentado o projeto da nova edificação, dando opções de como os produtos das empresas poderão ser utilizados e testados, já que inovar é parte importante do processo de construção do distrito de inovação.
“A edificação busca trabalhar um conceito inovador, sendo um laboratório vivo de tecnologia, unindo sustentabilidade, modernidade e inovação”, afirmou Wilson Sbardelotto, arquiteto da Epokha Arquitetura, empresa que projetou o prédio.
Durante a reunião, estipulou-se o prazo de outubro de 2024 para a inauguração do primeiro prédio. “É difícil ver um projeto assim com essa tecnologia no Brasil. Estamos usando madeira engenheirada, que permite estruturas mais complexas, sendo desenvolvida com uma eficiência estrutural muito grande. Esse é o conceito do projeto, trazendo a sustentabilidade”, contou o CEO da Noah | Wood Building Desig, Nicolaos Theodorakis.
O Vivera é um projeto da Satc, que junto com a BaseCamp, de Israel, e mais 10 parceiros, visa criar um distrito de inovação em Criciúma. A proposta envolve, portanto, uma área de 95 hectares que terá uma cidade inteligente sustentável no ponto de vista de geração de energia, com emissão zero de carbono e reutilização de água da chuva.