Na soma dos 12 municípios que compõem a região, são 150.485 empregos formais e 446.745 habitantes
Criciúma, Içara e Região
Divulgados ontem (29), pelo Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) mostram que 150.485 pessoas trabalham com carteira assinada na Região Carbonífera, o equivalente a 33,68% da população.
Na soma dos 12 municípios, a região conta com 446.745 habitantes, conforme os primeiros resultados do Censo Demográfico 2022, disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nessa quarta-feira, 28.
O percentual fica acima dos 31,58% registrados em Santa Catarina, onde há 2.402.970 empregos formais e 7.609.601 habitantes. É também superior à média nacional: no país, são 43.309.785 de postos de trabalho formalizados, correspondendo a 21,33% da população, 203.062.512 de habitantes.
Com o equivalente a 54,95% da população trabalhando com registro em carteira, Nova Veneza tem o maior percentual da região (são 7.508 empregos formais e 13.664 habitantes). Em Balneário Rincão, a relação fica em 14,31%, o menor percentual entre os 12 municípios – há 2.287 vagas ocupadas, para uma população de 15.981 habitantes. Em Criciúma, o estoque é de 75.858 empregos, para uma população de 214.493 habitantes, resultando no percentual de 35,37%.
Acumulado do ano
Com o acréscimo de 336 vagas em maio, a Região Carbonífera acumula 3.292 novos empregos formais nos cinco primeiros meses do ano. O melhor desempenho pertence a Criciúma, que acrescentou 1.453 postos de trabalho no período.
A seguir vêm Içara, com 450, e Orleans, com 332. Também registram saldo positivo Urussanga (235), Siderópolis (213), Morro da Fumaça (203), Forquilhinha (166), Balneário Rincão (108), Nova Veneza (74), Cocal do Sul (36) e Lauro Müller (35). Apensa Treviso tem saldo negativo no ano, com 13 demissões a mais que contratações no acumulado de janeiro a maio.
Setores
Entre os setores, os serviços lideram a geração de empregos na região, com 2.282 vagas adicionadas no ano. O segundo melhor desempenho pertence à indústria, que acrescentou 742 empregos formais no período. A construção contribuiu com 257 novos postos de trabalho, frente a dez do comércio e um da agropecuária.