Reunião será realizada envolvendo os representantes do estado, os proprietários afetados e um representante do município para discutir os problemas

Içara

Na região da Vila Nova, no trecho da SC-445 em direção à BR-101, cerca de 20 proprietários de estabelecimentos comerciais estão levantando questionamentos sobre o projeto de duplicação da rodovia. Um dos empresários, Claudinei Defani, afirma que não houve uma audiência com os moradores da comunidade antes da concepção do projeto.

Os proprietários afetados pela duplicação estão insatisfeitos com a maneira como o projeto está sendo conduzido e questionam a falta de uma audiência pública. Eles desejam entender a necessidade de uma terceira pista nesse trecho específico da SC-445 e a razão para a construção de uma rótula antes de um trevo.

Um dos principais questionamentos dos proprietários é sobre a indenização. “Inicialmente, a administração afirmou que não haveria indenizações, pois o trabalho estava sendo realizado dentro da faixa de domínio, que é de quarenta metros concedidos ao estado”, explica Defani.

No entanto, os proprietários afirmam que a construção de aterros além dos quarenta metros resultará na perda de parte de suas propriedades. Além disso, o valor das indenizações ainda não foi esclarecido, e não se sabe qual órgão seria responsável por arbitrar esses valores.

Outra preocupação levantada pelos proprietários é a falta de informação e de discussão sobre o projeto. Eles ressaltam que a obra afetará não apenas os imóveis lindeiros à rodovia, mas também as comunidades ao redor, que utilizam a SC-445 diariamente para acessar escolas e locais de trabalho.

Reunião vai pautar o assunto

Os proprietários esperam que uma reunião seja realizada após o dia 11, envolvendo os representantes do estado, os proprietários afetados e um representante do município, a fim de esclarecer as dúvidas e acabar com a desinformação.

Apesar das preocupações levantadas, os proprietários destacam que não são contrários à duplicação da SC-445, mas desejam que o projeto seja conduzido de forma consciente e com o consentimento de todos os envolvidos. Eles afirmam que o estado e o município têm posições divergentes sobre o projeto, e até mesmo a largura das faixas foi reduzida no projeto atual, tornando a rodovia mais estreita.