Município está enquadrado na categoria B do instrumento do Programa de Regionalização do Turismo, do Ministério do Turismo (MTur)

Criciúma

O relatório do Mapa de Regionalização do Turismo, do Ministério do Turismo (MTur), coloca Criciúma, pelo segundo ano consecutivo, na categoria B. O documento é fundamental para qualquer ação ou projeto que se proponha perante o órgão do Governo Federal. A divulgação ocorreu na última semana e, até então, Criciúma é o único município da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) presente na categoria.

A classificação beneficia o município de Criciúma com o aumento de projetos, além de indicar que a cidade atende as expectativas do MTur. “O Mapa de Regionalização do Turismo é um sistema que o Ministério do Turismo faz para avaliar a capacidade turística de cada município, o que cada município está fazendo, no que está investindo, como operacionaliza. Com base nessas orientações, tem um critério de nota e, assim, cada município vai recebendo a sua nota e a sua classificação no programa”, explica o diretor de Turismo da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), Ismail Ahmad Ismail.

Criciúma alcançou bom desempenho no Mapa de Regionalização do Turismo graças aos investimentos viabilizados para potencializar o turismo local. “Criciúma é uma cidade que tem um grande potencial turístico e a estar na categoria B do Mapa de Regionalização do Turismo é de extrema relevância, pois demonstra que o investimento do poder público, que o Plano de Turismo do município de Criciúma, está conseguindo preencher todas as métricas que o Ministério do Turismo pede, além de entregar opções estruturadas de pontos turísticos, como, também, o trade de gastronomia, o trade do turismo, hotelaria, com mais de 2.800 leitos, e com a gastronomia que é extremamente completa”, comenta o presidente da FCC, Joster Favero.

Junto de Criciúma, três municípios da Associação de Municípios da Região de Laguna (Amurel) estão presente na categoria B, sendo eles: Laguna, Imbituba e Gravatal. No Estado de Santa Catarina, ainda, existem outras 13 cidades enquadradas nessa categoria. “Para subir de uma categoria para outra não é fácil, são muitas coisas que precisaram ser feitas. A gente fez o Centro de Atendimento ao Turista, a cidade recebeu novos hotéis e restaurantes, tem a estruturação, a ativação do Conselho Municipal de Turismo, realizou o Plano Municipal de Turismo, foram várias ações que fizemos no decorrer desse período que contabilizaram pontos para chegarmos na categoria B”, frisa Ahmad.

O Mapa de Regionalização do Turismo é o instrumento do Programa de Regionalização do Turismo e orienta a atuação do MTur no desenvolvimento de políticas públicas. Ele é dividido nas categorias A, B, C, D e E, e tem como objetivo trabalhar na consolidação de novos roteiros como produtos turísticos rentáveis, desde o poder público aos empreendedores e a sociedade civil. “É um documento muito importante, porque qualquer ação que a gente vá fazer junto ao Ministério do Turismo, qualquer reivindicação de verba, participar de qualquer programa que o MTur venha a lançar, a gente tem que estar inserido e ter a documentação do Mapa de Regionalização do Turismo”, finaliza Ismail.