Candidato do PL foi eleito com 70,79% dos votos contra 29,21% votos de Décio Lima, do PT
Da Redação
A disputa pelo governo de Santa Catarina foi decidida no segundo turno no domingo (30). Jorginho Mello (PL) foi eleito com 70,79% dos votos contra 29,21% votos de Décio Lima (PT). No primeiro turno Jorginho Mello (PL) teve 38,64% dos votos válidos, já de Décio Lima (PT) teve 17,43% dos votos válidos.
Jorginho Mello, em entrevista ontem (31), disse que a vitória não foi completa em razão do presidente Bolsonaro não ter sido reeleito, mas avaliou que os bloqueios feitos em rodovias não constróem e que o presidente Bolsonaro deve se pronunciar sobre o assunto.
“Estou muito feliz pela minha eleição, pela conquista, agradecer todos os catarinenses. Mas o catarinense queria que o presidente Bolsonaro continuasse presidente. Isso é fato demonstrado na urna. Então a vitória para ter sido completa tinha que ser a minha vitória e a vitória dele. Mas a gente tem que saber respeitar”, disse Mello.
O agora governador eleito disse que terá uma relação de governador com presidente com o candidato eleito. “Eu sou político e acho que político tem que ter respeito às instituições, respeito a quem tem mandato, a quem tem a procuração do povo e eu como já me relacionei no tempo do PSDB, do Fernando Henrique, no tempo da Dilma Rousseff, do próprio Lula, o Michel Temer, o Bolsonaro é um amigo pessoal e a minha relação é para representar o meu estado”, comentou.
Disse ainda que vai defender o estado de Santa Catarina sob qualquer aspecto. “Para estar comigo tem que estar defendendo Santa Catarina. Vou prestigiar nossa bancada federal que sempre foi muitos atuante, trabalhando de forma conjunta, independentemente de partido, com 16 deputados, três senadores. Vou procurá-los já na semana que vem para tratar de emendas de bancada. Vou falar com o Pacheco, vou falar com o presidente sobre o próximo orçamento”.
Jorginho Mello vai deixar de ser senador no fim do ano para assumir o cargo de governador. “Vou trabalhar muito por este estado que amo. Vou dar meu sangue, minha vida, para fazer um grande governo. É isso que eu vou fazer”.