Dados foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas
Agência Brasil
A atividade econômica em fevereiro cresceu 0,6% em relação ao mês anterior. Já no trimestre móvel encerrado em fevereiro, comparado ao finalizado em novembro, a alta ficou em 1,1%. Na comparação interanual, a economia cresceu 1,2% em fevereiro. Em termos monetários, estima-se que o acumulado do PIB no primeiro bimestre de 2022, em valores correntes, foi de R$ 1,3 trilhão. As informações são do Monitor do PIB-FGV divulgado na quarta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE/FGV).
Consumo das famílias
Também no trimestre móvel encerrado em fevereiro, o consumo das famílias registrou alta de 2,1%, em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a FGV, pelo quinto mês consecutivo o componente de serviços foi o único a apresentar taxas positivas que foram influenciadas, principalmente, pelo desempenho dos segmentos de transporte e de outros serviços (serviços de alojamento, alimentação e domésticos). Já no consumo de bens duráveis, houve recuo de 8,6%.
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subiu 0,4% no trimestre entre dezembro e fevereiro, se comparado ao mesmo trimestre de 2021. Entre os componentes somente o de máquinas e equipamentos teve recuo, nesta comparação. Segundo o Monitor, as quedas disseminadas entre diversos segmentos deste componente explicam o desempenho, com destaque para os caminhões, outros veículos e outras máquinas e equipamentos.
Exportação e Imporação
A exportação avançou 12,5% no trimestre móvel concluído em fevereiro na comparação com o mesmo período do ano passado. As exportações de produtos agropecuários foram as principais influências para o crescimento. Em movimento contrário, as exportações de produtos da extrativa mineral apresentaram retração, na mesma comparação.
Já a importação recuou 2,1% no trimestre móvel e encerrado em fevereiro em comparação semelhante. O desempenho de bens de capital e de bens intermediários, que caíram 20,1% e 5,7%, impactaram as importações. A importação de produtos agropecuários teve retração de 17,8%.