Dólar tem maior queda diária em dois meses e fecha a R$ 5,52

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Bolsa subiu 1,37% e teve primeira alta semanal após duas quedas

Agência Brasil

O dólar comercial encerrou a sexta-feira (5) vendido a R$ 5,523, com recuo de R$ 0,083 (-1,49%). Na mínima do dia, por volta das 15h30, a cotação chegou a cair para R$ 5,50. Essa foi a maior queda para um dia desde 9 de setembro, quando a moeda norte-americana tinha caído 1,8%. Com o desempenho de ontem, a divisa encerrou a semana, que foi mais curta por causa do feriado de Dia de Finados, com queda de 2,12%. Em 2021, o dólar acumula alta de 6,44%.

No mercado de ações, o dia também foi marcado pela recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 104.824 pontos, com alta de 1,37%. Apesar de ontem (4), o indicador ter atingido o menor nível em quase um ano, a valorização de hoje foi suficiente para fazer o índice encerrar a semana com alta de 1,28%, interrompendo duas semanas consecutivas de perdas. Mesmo com a alta desta semana, o Ibovespa acumula perda de 11,93% desde o início do ano.

Dois fatores aumentaram o otimismo no mercado internacional na sexta-feira. O primeiro foi a forte criação de empregos nos Estados Unidos em outubro. Segundo os investidores, o indicador veio acima das expectativas, mas não alto o suficiente para pressionar o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) a antecipar a alta de juros da maior economia do planeta.

O segundo fator que ajudou o mercado global foi a divulgação de que uma pílula desenvolvida pela Pfizer reduziu em 89% o risco de hospitalização ou de morte em pacientes adultos com comorbidade para a Covid-19. No Brasil, o leilão da frequência 5G e a divulgação de balanços de empresas com crescimento no lucro impulsionaram a bolsa local.