Para descer do patamar de 60 anos, secretários aguardam novas remessas de vacina para definir próximos passos
Da Redação
Com as pessoas acima dos 60 anos de idade já praticamente todas vacinadas e os grupo com comorbidades indo bem, mas lento, os municípios catarinenses já podem voltar a vacinar por idade, dentro do Plano Nacional de Imunização, conforme deliberação na sexta-feira passada da Comissão Tripartite, formada por secretários e gestores de saúde de estados, municípios e da União.
Agora as Comissões de Intergestores Bipartite (CIB) podem pactuar imediatamente a estratégia para garantir doses por idade, mas uma data para isto ainda não foi definida. Isto deve ser feito ainda na próxima semana entre os secretários municipais, conforme disse ontem (31) o diretor da Fundação de Saúde de Tubarão e presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems-SC), Daisson Trevisol. “Foi determinado que podemos descer dos 59 anos. O Conselho de Secretários Municipais vai se reunir para definir uma data. Vai seguir junto com os grupos atuais e vamos vacinar o percentual o que tivermos de doses”, disse.
A quantidade de doses que chegará ao estado nos próximos dias é que deve ser o parâmetro para definir a vacinação dos professores e aplicar a primeira dose em pelo menos 20% das pessoas entre 55 e 59 anos de idade. “O governo federal prevê a chegada de 42 milhões de doses para o país distribuir aos estados. Então estamos no aguardo para ver a fila andar”, completou.
Frio e variantes
A vacinação deve avançar mais por causa do período de frio, sempre mais propenso a maior transmissibilidade de vírus. “Temos seis casos da variante indiana no Brasil e o frio que vai chegar na nossa região preocupa também. O Ministério da Saúde acredita que pode ser que até setembro consiga vacinar 60% da população brasileira, mas eu acredito que esta quantidade somente será conseguida para a primeira dose. A nossa preocupação agora é com as pessoas mais jovens, porque aqueles acima de 60 anos têm pelo menos a primeira dose e vai diminuir o número de mortes”, apontou Trevisol na imprensa.
