Estiagem e ação humana são classificadas como as principais causas do fogo em Santa Catarina
Da Redação
O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) divulgou na terça-feira (19) um informe sobre a situação dos incêndios no estado. Por conta da estiagem registrada neste ano de 2020, os incêndios em vegetação têm se agravado, o que implica, além do desequilíbrio da natureza, um gasto maior na quantidade de água necessária para o combate.
De acordo com os bombeiros, foram registrados 2.786 incêndios em vegetação entre os dias 1º de janeiro e 15 de maio de 2020. Já em 2019, no mesmo espaço de tempo, foram 684 registros, o que corresponde a um aumento de 407,31%.
A causa das ocorrências tende a ser a ação humana, de acordo como o Órgão. Isso se dá na ação de colocar fogo diretamente em regiões de mata, como em rejeitos, para limpeza de terrenos ou ainda no descarte de bitucas de cigarro e vidros que podem ter o efeito de lupa em contato com o sol, iniciando uma chama na vegetação seca.
Geralmente, um agravamento da situação ocorre sem a intenção de quem iniciara a queimada. Grandes incêndios florestais têm essa característica em comum: os provocadores perdem o controle da situação. Além do risco de um grande incêndio também existe o risco de queimaduras e até óbitos.
O Corpo de Bombeiros frisa que incêndio florestal é crime e ainda aponta uma série de cuidados a serem tomados pelos cidadãos, como não iniciar queimadas, principalmente próximo a áreas de vegetação, não queimar lixo, terrenos ou pastagens, não jogar bitucas de cigarro na mata, nas ruas ou em beira de estradas, não deixar garrafas de vidro em áreas de vegetação (o sol faz o efeito lupa e pode iniciar um incêndio), e, ao fazer trilhas, evitar acender fogueiras, fogareiros e demais opções que possam propagar fogo na vegetação.