Equipe foi vaiada ao final do jogo que terminou em 0 a 0 contra o lanterna do campeonato
Em noite nada inspirada, o Criciúma saiu vaiado do campo ontem no Estádio Heriberto Hülse. “Vergonha, vergonha, time sem vergonha”, se ouvia da torcida. Criciúma e Atlético Tubarão fizeram um jogo fraco, com poucas chances de gol e terminaram empatados em 0 a 0. Diante de 2.802 torcedores, o Tigre não teve garras para arriscar mais e criar jogadas.
Na saída para o vestiário, o volante Eduardo lamentou o resultado, mas considerou normal o desacerto. “A gente dá o nosso máximo mas o nosso time é desorganizado. A gente ataca igual a índio, temos que ter mais cabeça no lugar”, avaliou.
O lateral Vítor Guilherme lembrou de algumas chances para contornar a vaia. “A gente sabe que a torcida está chateada, mas temos que trabalhar, continuar firme que vai dar certo. Tivemos chances, criamos mas não conseguimos finalizar”, comentou também ao ir para o vestiário.
Mais otimista com o que viu em campo estava Foguinho, capitão do time. Para ele, o Criciúma lutou. “A gente tem que entender que o grupo é 90% novo, e futebol é entrosamento”, avaliou. Disse ainda que hoje as equipes estão competitivas e que o Tubarão deu muito trabalho ao Criciúma. “Novamente fomos abaixo hoje. Temos que entender o peso dessa camisa, dessa torcida, que nos apoia muito. Eles tem razão na vaia, o campeonato é muito difícil, temos que nos preparar para domingo”, falou o volante.
O empate em casa deixa o Tigre com 4 pontos, com uma vitória, um empate e uma derrota. O time volta a campo no domingo, às 16h, no Heriberto Hülse, contra o Marcílio Dias. Já o Peixe segue na lanterna, mas pelo menos somou o primeiro ponto em três jogos. O Atlético Tubarão volta a campo segunda-feira, em casa, contra o Juventus.
Melhores momentos do jogo
O jogo morno de Criciúma e Atlético Tubarão teve poucas chances de gol. Até pareceu que ia ser bom, já que antes do primeiro minuto o atacante João Carlos bateu com perigo contra a meta do Peixe. Mas foi só um lampejo de inspiração, porque depois o futebol caiu.
Aos 12 minutos, houve um momento de perigo com Eduardo, que recebeu cruzamento de Jajá, mas chutou para fora. Aos 20, Rodrigo Milanez cabeceou e mandou a bola no travessão. Depois houve outro momento com Jajá, aos 29 minutos, que chutou da intermediária para fora.
Aos 31 minutos, o Peixe acordou também e Kevin, em cobrança de falta, teve boa chance. Edinho, minutos depois, chutou forte para grande defesa de Paulo Gianezini.
Segundo tempo de Peixe
No segundo tempo, o Atlético Tubarão foi melhor. Eliomar, em voleio, chutou com perigo contra o gol do Criciúma. Aos 25, Eduardo Meurer arriscou contra o gol do Criciúma.
Lance de perigo para o Tigre só aos 31 minutos, com Carlos César, que arrematou bem, mas o goleiro Lee pegou. Jajá tentou um chute ao 40 minutos, mas foi em cima do goleiro do Tubarão. Como última chance, aos 42, Eduardo tentou um chute, mas passou à esquerda da meta.