Reportagem da Rede Nacional de Rádios abordou o processo de elaboração do projeto elaborado pelo IFSC
A ideia de desenvolver uma régua especial que possibilitasse que as pessoas com baixa visão pudesse usar se tornou pauta nacional do Ministério da Educação, que divulgou a ideia de Içara executada pelo Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), campus Criciúma, que desenvolveram a régua bluetooth, apresentada no ano passado e que vai ajudar alunos da rede municipal de ensino.
De acordo com a secretária de Educação, Gerusa Bolsoni, a divulgação reforça o trabalho de inclusão que é realizado em Içara. “Ficamos orgulhosos de ver um projeto idealizado dentro da Secretaria de Educação sendo divulgado e compartilhado com todo o Brasil. Isso comprova que quando se trabalha com amor, as sementes germinam, se multiplicam, fazendo assim que o maior beneficiado seja o aluno”, destacou.
O desenvolvimento da régua foi realizado pelo professor do curso de mecatrônica Adilson Jair Cardoso, que contou com auxílio do estudante Paulo Henrique Teixeira Scariott, que por meio da ideia do professor da rede municipal de Içara, Josué Diehl, desenvolveram a régua bluetooth, em que com a ajuda de um celular e com visor com números grandes, possibilita que os alunos de baixa visão possam utilizar o equipamento.
A postagem que destaca a régua de baixa visão pode ser conferida no Instagram do Ministério da Educação pelo @mineducacao e a reportagem em áudio está no site da Rede Nacional de Rádios (acesse pelo QR Code abaixo).
Atendimento Educacional Especializado em Içara
Há sete anos, desde a implantação da primeira sala de recurso multifuncional (atualmente com cinco ativas), Içara busca atender os alunos da rede pública por meio da educação especial no Atendimento Educacional Especializado (AEE). São atendidos alunos com deficiência visual, tendo em vista a limitação de recursos para esse público em nossa região.
Além de investir na formação dos profissionais, o Atendimento Educacional Especializado se preocupa com a aquisição de recursos (máquina Braille, regletes, monitores 24’, teclados adaptados em braile e fonte ampliada, lupa eletrônica entre outros) pata atender os alunos com materiais didáticos ampliados e em braile (Núcleo de Produção de Materiais).
Os alunos com deficiência visual também contam com recursos adaptados em relevo tátil (réguas, esquadros, transferidores e tabela de dupla entrada) que usam com auxílio de lápis 6b e pranchas adaptadas para as marcações dos traços e desenhos em relevo.
