Atacante Vinícius não vê a hora do reinício da Série B do Brasileiro

Quase um mês sem jogos, período de descanso e preparação para o retorno da Série B do Campeonato Brasileiro. Alegria para os jogadores? Que nada. No Criciúma, o elenco conta os dias para voltarem à competição.

O Criciúma não entra em campo desde o dia 11 de junho, quando venceu o Brasil de Pelotas, fora de casa. E só voltará a disputar uma partida pela Série B na próxima terça-feira, contra o Coritiba, no Heriberto Hülse. 28 dias de uma espera.

“Ansiedade tem sim. A gente tem que controlar a ansiedade, mas tem muita vontade de estar em campo. Quando teve o último jogo, lá em Pelotas, eu pensei ‘caramba, tem quanto tempo até o próximo jogo’. Já queria que o próximo jogo fosse na próxima semana. Mas acho que no final de tudo, esse tempo foi bom para ajustar os detalhes que faltam para o professor ajustar, o que tem que mudar, o que tem que manter, o que tem que acertar. No final de tudo, foi bom. O elenco teve um descanso. Eu queria jogar, eu cheguei depois. Mas para a rapaziada que está desde dezembro foi bom”, destaca o atacante Vinícius.

Após pouco mais de uma semana de descanso, o elenco tricolor se reapresentou no dia 18, e desde então, tem trabalhado com intensidade para ajustar os erros mostrados na primeira parte da Série B. “Eu já disse outras vezes. Parece frase repetida. Mas sempre tem coisa para melhorar. Por mais que ganhe o jogo, sempre vai ter coisa para melhorar. Um posicionamento. Por exemplo, nós tomamos um cabeceio na bola parada. É uma questão para ser acertada, mudar alguma coisa na marcação. Sempre tem o que melhorar. Mas nós paramos da melhor forma possível, com vitória, e estamos trabalhando para voltar com vitória. Recomeçar com o pé direito e voar no campeonato”, analisou.

Jogo-treino

Antes da partida com o Coritiba, o Tigre ainda terá um último teste. No sábado, o Criciúma fará um jogo-treino contra o Grêmio, em Porto Alegre.

“Qualquer adversário que marcarem, nós temos que ir lá e implantar o que está sendo treinado e dar o nosso melhor. Vai ser mais uma adaptação de jogo. E vai estar bem próximo ao jogo, então vamos lá dar o nosso melhor, mostrar o que está sendo treinado. Vai ser um jogo bom, disputado. A equipe do Grêmio é uma grande equipe. Dispensa comentários. Acho que é o time que mais toca a bola no Brasil. Então vai ser bom”, completa o atacante.

Pressão pelo gol

Vinícius, de 25 anos, chegou ao Criciúma no fim de março e tomou conta da posição. Logo no primeiro jogo (a derrota por 3 a 2 contra a Chapecoense, pela Copa do Brasil), o atacante já deu uma assistência.

Só falta uma coisa: o primeiro gol. “Até já disse em outra situação, que eu sou um segundo atacante que gosta de dar o passe. Mas eu quero fazer gols. Fico muito feliz de ajudar o time. Estou conseguindo fazer as jogadas, dar assistências. Mas claro que quero faz o gol. Até cobrei a rapaziada, o Reis. ‘Eu estou rolando pra vocês, rola uma pra mim também. Eu quero guardar um também’. Até o Maringá (executivo de futebol) brincou comigo: ‘eu quero te abraçar. Quero comemorar um golzinho’. Mas a pressão vem de fora. Se eu colocar na minha cabeça que tem que fazer, daqui a pouco eu não consigo nem dar as assistências. Tem que ser naturalmente. Estou trabalhando muito para isso. Quanto mais natural, mais rápido vai sair”, contou.