O voluntariado faz parte do cotidiano da Rede Feminina de Combate ao Câncer, não só em Içara como em todo o país. O trabalho dessa entidade conta com voluntários para prevenir e combater principalmente o câncer do colo do útero e o câncer de mama.

“É o trabalho onde a gente dedica o nosso tempo, o nosso talento em prol de quem precisa. Então a gente consegue fazer com que as pessoas tenham atendimento, pois saímos da zona de conforto para viver em prol do outro. Nossa função é ajudar o outro, porque às vezes a pessoa não tem o mesmo discernimento e habilidade que a gente tem para chegar a uma solução”, expõe a presidente da Rede Feminina em Içara, Andrea Cristina Pavei Soares.

As voluntárias também fazem o trabalho de conscientização, para que as mulheres passem por exames preventivos com mais frequência, como no caso do câncer do colo do útero. “Ele é um tipo de exame que não dói. É uma coleta que a gente faz no colo do útero da mulher. Sempre que a mulher faz o preventivo periodicamente, ela está cuidando da sua saúde, pois caso apareça alguma alteração, essa alteração será tratada para que não se torne câncer”, esclarece Andrea Cristina.

De acordo com dados da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, o tumor de mama é o tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil e no mundo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a doença é causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor.

 

Recado

 

“Quando as mulheres dizem que não fazem mamografia porque dói, ou já ouviu falar que dói, a gente responde que a quimioterapia dói mais. O câncer de mama não é preventivo. Quando ele aparece, a gente tem que tratar no início para que a mulher tenha mais chances de cura”, alerta a presidente da Rede Feminina.

“O meu recado nesse Dia Internacional da Mulher é que as mulheres cuidem da sua saúde, não só física como emocional. Que ela se coloque em primeiro lugar em tudo, porque nós precisamos estar bem para conseguirmos cuidar de tudo que tem ao nosso redor e sermos felizes”, ressalta Andréa Cristina.

Alguns fatores podem contribuir para o aumento do risco da doença, como exposição frequente a radiações ionizantes (raios-X), consumo de bebida alcoólica, sedentarismo e inatividade física, obesidade e sobrepeso após a menopausa, dentre outros fatores hormonais e genéticos.