O registro negativo do início de temporada no Rincão foram duas mortes por afogamento, ambas em áreas não guarnecidas. Isso faz o Corpo de Bombeiros reforçar a orientação aos banhistas de sempre procurar locais seguros para entrar na água, onde haja também pontos com postos de guarda-vidas.
Outra preocupação é o elevado volume de queimaduras por água-viva. Entre o dia 15 de novembro e essa quinta-feira, o Corpo de Bombeiros Militar já havia registrado 2,4 mil atendimentos a vítimas de queimaduras provocadas pelo animal. “Mais do que na temporada passada inteira”, informa o comandante do batalhão do Corpo de Bombeiros de Içara, capitão Renan Fernandes.
Para manter a segurança de moradores e veranistas no mar, são adotadas medidas preventivas. “Estamos utilizando a bandeira lilás para indicar a presença de águas-vivas. Ela é posta embaixo das bandeiras vermelha, ou amarela, ou verde, que indicam as condições do mar”, frisa Fernandes.
As queimaduras por águas-vivas podem trazer uma série de consequências às vítimas, além da dor. Por isso, quando ocorrer a lesão é importante procurar um posto de guarda-vidas próximo à praia. Em alguns casos, o recomendado é buscar atendimento médico.
“A primeira coisa é não lavar com água doce o local atingido. É bom lavar com a própria água do mar, ou com ácido acético 13%, popularmente conhecido como vinagre. Ele vai ajudar a eliminar as células da água-viva, além de diminuir a dor. Caso a pessoa tenha febre após a picada, ou tenha um histórico de alergia, ou outro problema de saúde, o correto é procurar um atendimento médico”, orienta o militar.