Vice-presidente da República e pré-candidato ao Senado pelo RS participou do 18° Congresso Catarinense de Rádio e TV

Florianópolis

Em pré-campanha para o Senado pelo Rio Grande do Sul, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (Republicanos), esteve em Florianópolis no 18° Congresso Catarinense de Rádio e TV. E ali ele afirmou que investir em um projeto de infraestrutura é crucial para diminuir os custos no Brasil. Para isso ocorrer, ele entende que é necessário um parceiro privado combinado com maior segurança jurídica.

“A China, ela quer investir no mundo, ela tem recursos para investir. Mas ela investe 38% em energia e outros tantos no agronegócio. Nós não temos um grande projeto de infraestrutura na mão dos chineses aqui no Brasil. Então, nós temos que atrair essa parceria. Mas como se apoia o parceiro privado? Com segurança jurídica. E aí, entra uma questão que todos nós temos que entender. A lei foi feita para nós, cidadãos comuns. Eu leio aquela lei e digo assim: isso aqui eu posso fazer e isso aqui eu não posso fazer”, explicou Mourão.

O vice-presidente Mourão defendeu a atuação da gestão de Jair Bolsonaro (PL), citando o exemplo da condução da pandemia de coronavírus, na qual o general destacou que o governo federal atuou em três eixos: na compra de insumos e vacinas, além da distribuição de recursos aos estados.

Mourão também afirmou que o atual sistema político brasileiro tem desequilíbrio, mas que pode ser consertado através do diálogo. “Nós estamos em um processo de redução do excessivo número de partidos políticos por meio da cláusula de barreira e da proibição de coligações em eleições proporcionais. Com isso, pouco a pouco essa quantidade vai diminuir, e os que restarem vão, efetivamente, representar os diferentes segmentos de pensamento dentro da nossa sociedade”, pontuou.

Moisés cola em Mourão

Como o governador Moisés acabou na lista de desafetos de Jair Bolsonaro, coube ao ele colar no vice-presidente, já que o general é também do mesmo partido: o Republicanos. Moisés e Mourão almoçaram juntos na Agronômica, no domingo, e passaram o tempo todo lado a lado no evento da Acaert, que teve palestra sobre a conjuntura nacional e internacional em meio a pandemia e a guerra entre Rússia e Ucrânia.

Também são Republicanos ex-ministros de Bolsonaro, como Damares Alves, ex-ministra da Mulher e Direitos Humanos, e Tarcísio de Freitas, ex-ministro da Infraestrutura, indicando o apoio da sigla à reeleição do atual presidente. Em 2018, Moisés era do PSL, mesmo partido de Bolsonaro.