Seus laços de fitas, MÃE

Ser mãe é estar presente em todos os corações. Drummond homenageava sua mãe através dos versos: “Por que Deus permite que as mães vão-se embora? Mãe não tem limite é tempo sem hora, luz que não apaga…” Abraham Lincolm escreveu para sua mãe: “Eu me lembro das preces da minha mãe e elas têm sempre me acompanhado. Elas se uniram a mim durante toda a minha vida.”

Acordei pensando no tema “Mãe” e a inspiração não avisa, ela exige a minha atenção e invade os meus pensamentos. Escrever para as mães é sentir a mão de Deus em cada letra e, sinto uma alegria inexplicável, como se olhasse ao meu redor e tudo se tornasse colorido, festivo…

O Dia das Mães se aproxima e, volto ao passado… É uma alegria enorme estar relembrando as alegrias compartilhadas e as famílias reunidas. 

Lembro-me das cartinhas que os meus meninos me enviavam nestas datas e as letrinhas infantis: “Mãe é raça, o resto é fumaça”, “Amo até o cheirinho da minha mãe.” Estes momentos de carinho serão eternamente inesquecíveis. 

Sinto-me extremamente feliz, quando minha família se reúne e, partilhamos momentos agradáveis juntos. Os corações se aproximam, os olhos brilham, e há sorrisos estampados nas faces das crianças, dos jovens e dos adultos. Ninguém pode negar que a felicidade entra dentro de casa e perfuma a casa toda, eis a poesia perambulando de mansinho. 

Nossas mães permanecem em nossos corações todos os dias de nossas vidas. O tempo passa e nunca deixamos fugir suas imagens e palavras (falando, sorrindo, cantando…). Aprendemos com nossas mães que devemos orar suavemente, como se estivéssemos pintando uma tela. Que a nossa vida é condicionada pelos nossos próprios pensamentos e que a raiz de todas as nossas alegrias é a presença de Deus.

Castro Alves: “O Laço de Fita”: “Prendi meus afetos, formosa Pepita… Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!/Não rias, prendi-me/Os astros se libram na plaga infinita. /Os anjos repousam nas penas brilhantes…/Mas tu… tens por asas/Um laço de fita…”