Confira abaixo o que de mais grave ocorreu nas cidades mais afetadas
Da Redação
Na região carbonífera, os estragos maiores ficaram em Orleans, Urussanga e Siderópolis. Criciúma e Içara se saíram bem nos trabalhos de boa vazão das águas. Pior ficou para Orleans e Grão Pará por causa de deslizamentos. Confira nesta página o que de mais grave ocorreu:
Orleans
O prefeito Jorge Koch decretou situação de emergência no município por causa dos estragos na infraestrutura. Houve deslizamentos de terra que afetou a interdição de uma rodovia na localidade de Rio Novo (foto) e na localidade de Brusque do Sul, a cabeceira de uma ponte desabou com a força da água do Rio Laranjeiras. A rodovia municipal da acesso aos municípios de Pedras Grandes e Tubarão.
Grão-Pará
No município de Grão-Pará, o muro e parte de jazigos do cemitério caiu sobre uma rua em cima de carros estacionados. Também no município, uma ponte foi levada pelas águas. Vídeos destes casos foram distribuídos via WhatsApp.
Desalojados em Morro da Fumaça
Em Morro da Fumaça, houve registro de pelo menos seis famílias que precisaram deixar comunidades ribeirinhas e se abrigar em espaços organizados pelo município.
Em Cocal
A SC 108 teve o trânsito comprometido em decorrência da queda da lateral direita da rodovia, no sentido a Urussanga, a pista precisou ser bloqueada.
Famílias isoladas em Nova Veneza
Cinco famílias estavam até o fim da noite de ontem pelo menos isoladas na comunidade de São Bento Alto, em Nova Veneza. De acordo com a Defesa Civil municipal, os moradores se encontram em segurança apesar de ilhados. O único rio que ainda mantém um nível acima do normal, é o rio São Bento que recebe a vazão da barragem.
Urussanga
Na comunidade de Belvedere, duas barreiras caíram, mas já foram removidas, mas há possibilidade de mais deslizamentos e até queda de parte da estrada local, como mostram rachaduras no chão, o que podem comprometer o acesso à comunidade, a orientação é que o trecho só seja usado por extrema necessidade. Quem passar pelo local, precisa tomar muito cuidado, principalmente à noite e com a baixa visibilidade. Na comunidade da Palmeira Alta, na divisa com o município de Orleans, uma ponte estava completamente submersa, sem condições das pessoas trafegarem por aquela área. Em Palmeira do Meio, na Gruta da Varginha, também uma ponte de divisa com Orleans está intransitável. Na comunidade do Rio Molha, há um ponto de alagamento próximo a madeireira, mesma situação de Armazém, onde uma açude está transbordando e fazendo com que a água invada a pista causando um alagamento que chega a 60 cm de altura. Na Serrinha de Santana (foto) houve uma queda de barreira e houve bloqueio da pista.
Içara
Em içara, os rios apresentaram grande volume, mas ficaram dentro do leito e a situação deve melhorar ainda mais hoje. “Isso se deve ao trabalho de limpeza feito recentemente pelo Departamento de Serviços Urbanos. Foram mais de 50 km de extensão. As calhas não recebiam limpeza há muitos anos e o assoreamento provocava constantes alagamentos, especialmente em áreas lindeiras do Rio dos Porcos”, informou a administração municipal via assessoria de imprensa. A Defesa Civil Municipal segue monitorando os rios da cidade, especialmente em áreas com maior risco de alagamento.
Forquilhinha com grande perda em hortaliças
Em Forquilhinha, houve grande perda para produtores de hortaliças. Só o aposentado José Casemiro da Silva, que mora há 12 anos no bairro Cidade Alta, que viu seu terreno ser invadido pela água, a perda foi de 2,2 mil pés de alface. O prejuízo estimado é mais de R$ 1,5 mil. A água ultrapassou um metro de altura dentro do terreno de Silva que mora com a esposa. No município, foram registradas seis famílias isoladas pelas águas.
