Quatro idosas morrem vítimas da Covid-19 em Criciúma

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Agora, Cidade soma 684 óbitos provocados pelo novo coronavírus

Criciúma

Subiu para 684 o número de óbitos pela Covid-19 em Criciúma depois de, ontem (2), a Secretaria de Saúde informar mais quatro mortes. Segundo a Vigilância Epidemiológica do município, quatro idosas não resistiram à doença: uma de 84 anos, que morreu ontem mesmo, e três na terça-feira, com idades de 75, 79 e 82 anos morreram nessa terça-feira, dia 1.

Criciúma tem 1.372 casos ativos de Covid-19, um número estável em relação ao registrado na véspera. Em relação às internações, são 68 pacientes, sendo 38 de Criciúma e 30 de outros municípios. De confirmados para Covid-19, são 17 internados em leitos de UTI e 31 pacientes em leitos clínicos. Dos de outras origens, são 20 em leitos clínicos e nenhum em UTI.

Criciúma alcançou a marca de 396.923 doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas. São 182.915 de primeira dose, 161.275 de segunda dose e 52.733 doses de reforço aplicadas. Já foram imunizadas 2.330 crianças de 5 a 11 anos, de um universo de 18,5 mil

Taxa de óbitos entre idosos

Ontem, o Governo do Estado divulgou um estudo realizado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) com dados de novembro de 2021 a janeiro de 2022 que aponta que o risco de hospitalização e morte é maior entre pessoas não vacinadas ou que estão com a vacinação incompleta, do que aquelas que receberam o reforço. Durante o período ocorreram 871 mortes por Covid-19.

A taxa de óbitos por Covid-19 em idosos não vacinados ou com vacinação incompleta foi 47 vezes maior do que naqueles que receberam a dose de reforço. No período do estudo, a taxa na população acima de 60 anos que ainda não se vacinou ou se encontra com a vacinação incompleta foi de 836,4 óbitos por 100 mil pessoas vacinadas. Entretanto, quando se observa a taxa de óbitos entre os idosos que completaram o esquema e receberam a dose de reforço, a taxa de óbito cai para 17,7 óbitos por 100 mil pessoas imunizadas.

Já em relação aos adultos (18 a 59 anos), a taxa de mortalidade entre os não vacinados ou com vacinação incompleta foi 39 vezes maior do que naqueles que receberam a dose de reforço. A taxa de óbitos é de 27,3 óbitos por 100 mil pessoas entre os que não têm o reforço, contra 0,7 óbitos por 100 mil pessoas entre aqueles com esquema vacinal completo mais a dose de reforço.

Em Santa Catarina, 1.110.860 idosos com 60 anos completaram o esquema primário de duas doses. No entanto, apenas 651.489 idosos receberam a dose de reforço, o que representa pouco mais de 59% de cobertura para esta população. São cerca de 459 mil idosos atrasados para receber a dose de reforço. O resultado dessa baixa cobertura tem se refletido nos últimos dias no aumento da taxa de ocupação de leitos hospitalares e de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) respiratória em todo o estado, ocasionando também no aumento da mortalidade nesse grupo.