Plataforma Sul está interditada, desde que cedeu há dois anos

Balneário Rincão

Um molhe no lugar da Plataforma Sul do Balneário Rincão. A ideia de construir uma estrutura costeira, como é conhecida o molhe, é uma das alternativas estudadas pela prefeitura do munícipio para substituir a plataforma que está interditada desde que cedeu há dois anos.

“Seria uma alternativa radical. Derrubar tudo e se fazer o molhe”, afirma o engenheiro civil da prefeitura, Nestor Back. Ainda segundo ele, no momento as possibilidades estão sendo estudadas. “É uma estrutura de alto custo. Tudo é muito criterioso. Fizemos contato com uma empresa que atua na construção e estamos esperando o retorno”, revela o engenheiro.

Construída na década de 90, a plataforma além de ser utilizada por pescadores, era um ponto turístico. Mas há mais de seis anos estava interditada por problemas na estrutura. Em 2020, um estudo técnico foi realizado pela prefeitura apontou a necessidade de revitalização da parte que está no mar, e a demolição da parte sobre as areias. Em setembro do mesmo ano, a parte da plataforma que estava construída sob a areia desabou.

Após o desabamento, o processo de reforma da estrutura se tornou ainda mais complexo. “Recuperar a estrutura como ela está hoje, para deixá-la como era antes, é impossível. Existe uma restrição da Superintendência do Patrimônio Público da União (SPU), que provavelmente não autorizaria a reconstrução, pois avança a área de marinha e são muitas as exigências”, informa.

Uma alternativa diferenciada seria utilizar madeira na passarela de acesso a estrutura. “São materiais diferentes: concreto e madeira. É difícil fazer uma ligação. Para fixar a madeira no concreto teríamos que ter elementos de fixação chumbadores e a estrutura dependendo do tipo de chumbador não resiste mais”, aponta o engenheiro.