Empresários realizaram mobilização em Florianópolis pedindo fim das restrições de horário de funcionamento

Florianópolis

Empresários do setor gastronômico reuniram mais de 600 veículos de todas as regiões do estado numa carreata em Florianópolis, na tarde de ontem (15). Eles reivindicam o fim das restrições sobre horário de funcionamento dos estabelecimentos. “Fechar às 22h incentiva as pessoas a se reunir em casa e em locais clandestinos. Tem a questão financeira também. O que eles vêm fazendo com a gente em questão do auxílio. Estamos aqui pelos que ainda estão vivos, porque tem aqueles CNPJs que já morreram. Estamos falando por aqueles que trabalham corretamente e vivem há 13 meses em um sistema de lockdown. Imagina uma loja que não funciona e não teve isenção de IPTU? Ou ainda que não pode pegar crédito? Estamos há 13 meses abaixo do faturamento. O setor já desempregou milhares de pessoas pelo estado”, disse o presidente da Via Gastronômica de Criciúma, Joster Fávero, presente na carreata.

Outra que estava lá e achou a carreata positiva foi a presidente da Associação Neoveneziana de Turismo (Anet), Luana Bortolotto. “Tínhamos o objetivo de mostrar a união do nosso setor no estado. Inicialmente estávamos contando com uma participação de 200 a 300 veículos, mas os organizadores e empresários abraçaram a causa e levaram mais de 600 carros. Mais de 11 cidades do estado inteiro e apoiadores desta causa são 30 entidades”, informou Luana.

Governadora estava em Brasília em busca por auxílio ao setor de eventos

Enquanto a carreata ocorria, a assessoria da governadora Daniela Reinehr informou que ela se reuniu com o secretário especial de Cultura, Mário Frias, pela manhã, em Brasília. O principal assunto do encontro foi uma das pautas pertinentes à carreata: o auxílio ao setor de eventos. Durante a conversa, o secretário contou que uma linha de financiamento para o setor, no valor de R$ 405 milhões, deve ser ativada pelo Governo Federal em breve via BNDES.

“Nesta semana, recebemos as demandas da área de eventos e prontamente trouxemos essa situação ao secretário Especial da Cultura, aqui em Brasília, que acolheu o assunto. Sabemos que esse setor é um dos mais duramente atingidos e estamos trabalhando para construir uma perspectiva de melhora para esse cenário”, afirmou Daniela Reinehr.