Políticos pedem flexibilização para atendimento em bares e restaurantes

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Criciúma permanece com obrigatoriedade de fechamento às 23h59, mas outros municípios da Amrec não

Criciúma

O debate sobre a flexibilização de atendimento nos estabelecimentos como bares e restaurantes voltou à agenda dos políticos de Criciúma, já que em outros municípios da região carbonífera não há restrição de horário para fechamento. Na manhã de ontem (11), na prefeitura de Criciúma, um encontro reuniu proprietários de restaurantes, pubs e bares, e, pela prefeitura, o vice-prefeito Ricardo Fabris, o secretário de Saúde, Acélio Casagrande, a secretária-Geral Kátia Smielevski, o coordenador da Vigilância Sanitária, Samuel Bucco, e o diretor de Desenvolvimento Aldinei Poteleck, e pelos vereadores, Arleu da Silveira, Giovana Mondardo, Jair Alexandre, Juarez de Jesus, Márcio Daros, Manoel Rozeng, Nícola Martins e Obadias Benones.

Os empresários pedem a flexibilização do horário de funcionamento dos estabelecimentos no município e a unificação dos decretos nas cidades da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec). Pelo que se tratou, há a possibilidade de mudanças nas regras de atendimento em bares e restaurantes em Criciúma. Hoje, na cidade, existe a obrigatoriedade de fechamento às 23h59 e a limitação de quatro pessoas por mesa. Em outros municípios da região, o horário é até as 3h. Balneário Rincão, por exemplo, os estabelecimentos podem receber os clientes até 2 horas da madrugada.

A proposição é de que não haja esta seletividade, já que o vírus não escolhe horários. “Todos os estabelecimentos continuam pagando os mesmos impostos e taxas para que possam manter suas atividades”, disse Arleu da Silveira, presidente da Câmara de Criciúma e o propositor da reunião, já que ouviu a reivindicação de representantes de bares e restaurantes.

O grupo concordou em esperar até quarta-feira, dia da atualização da matriz, para tomar medidas políticas, já que, caso a região saia do vermelho, automaticamente as medidas restritivas são flexibilizadas. Caso não haja mudança, os políticos pedirão uma tomada de medidas iguais e em conjunto na Amrec para evitar o prejudicar limitado ao município de Criciúma. Uma nova reunião deve ocorrer amanhã (13). Hoje, os estabelecimentos que são flagrados descumprindo algumas regras podem ser multados entre R$ 2 mil e R$ 24 mil, dependendo da gravidade e reincidência.