Equipe carvoeira foi derrotada no fim e semana para a Tombense, por 1 a 0, e agora está fora da zona de classificação

Criciúma

O torcedor do Criciúma está cada vez mais preocupado com a situação da equipe no Campeonato Brasileiro da Série C. O Tigre começou a semana de trabalhos fora da zona de classificação à próxima fase após a derrota de domingo (1) diante da Tombense, por 1 a 0. Para conseguir a vaga à segunda fase, o Criciúma terá que vencer todos os jogos começando pelo de sábado diante do Volta Redonda no Rio de Janeiro. Com 16 pontos, os criciumenses estão na sexta posição do grupo B. Os quatro primeiros são o Brusque com 27 pontos, Ypiranga com 24, Londrina com 21 e a Tombense com 19.

A preocupação da torcida não foi somente a derrota e sim a baixa qualidade técnica apresentada pelo Criciúma. Nem mesmo a mudança da comissão técnica deu o resultado esperado, já que a equipe vem jogando sem intensidade e criando poucas oportunidades. Diante da Tombense, foram somente dois chutes a gols do ataque carvoeiro. A defesa também vem apresentando falhas, como por exemplo o gol sofrido no último domingo, quando o goleiro Agenor saiu do gol e não conseguiu pegar a bola deixando para o atacante adversário fazer o gol.

Para o técnico Itamar Schulle, está faltando equilíbrio durante os 90 minutos. “O que todos nós não queríamos aconteceu, que foi perdermos o jogo. Vejo que fizemos um primeiro tempo muito bom, não corremos nenhum risco de gol. Tivemos oportunidades para fazer, mas o último passe não saiu. Oportunidades de contra-ataque, jogadas pelos lados e tivemos no jogo inteiro muitas jogadas de flancos, de cruzamento, algumas acabamos errando. Mas foi uma equipe sólida, consistente, que merecia a vitória na primeira etapa. Na segunda etapa, jogo difícil, equipe deles fechada, buscando o contra-ataque e nós tentando como no primeiro tempo, pressionando o adversário no campo deles e acabamos tomando um gol numa bola cruzada. A gente cedeu lances de contra-ataque na ânsia de acertar e buscar o empate”, avaliou Schulle após a partida.

O comande ressalta que para alcançar os objetivos, a equipe precisa evoluir. “Precisamos evoluir. Nosso passe tem que melhorar, as finalizações têm que melhorar. Você não pode chegar de frente para o gol e chutar fora. O cruzamento tem que ser melhor, tem que ter evolução”, disse. “A gente espera que o chute vá no gol, que o cruzamento seja correto, que o cruzamento saia correto, que a finalização seja boa, que a bola parada não seja viajada e longa, mas forte, que aquilo que se fala e se treina aconteça no jogo. Tudo isso se espera, mas não se espera sentado, mas trabalhando”, projeta.

Matemática

Para conseguir a classificação, o Criciúma vai precisar melhorar o aproveitamento. Como todos no grupo B estão com possibilidade de buscar a vaga, os jogos acabam virando confronto direto. Até o Brusque que vinha vencendo todas, foi derrotado no fim de semana para o Ituano, que também passou o Criciúma na classificação e agora está na quinta posição com 17 pontos. Se perder no sábado para o Volta Redonda, o Criciúma poderá cair até para a oitava posição e começar a trabalhar para não ser rebaixado à Série D.

“Não vou olhar para o lado de baixo porque não sou pessimista, como muitas pessoas são. Pode estar tudo difícil, escuro e eu vou trabalhar e acreditar nessa condição de classificar, porque estamos a três pontos de quem está em 4º lugar. Temos cinco jogos pela frente”, projeta o treinador. Dos cinco jogos restante, o Criciúma faz três no Heriberto Hülse.