Ex-presidente Moacir Fernandes e empresários Gilmar Cechet declinaram dos projetos em favor do Tigre

Criciúma

O Conselho Deliberativo recebeu ontem duas propostas de empresários que desejam gerir o Criciúma Esporte Clube. A surpresa ficou pela desistência do ex-presidente Moacir Fernandes e do empresário Gilmar Cechet. Segundo o presidente do Conselho Deliberativo do Criciúma, Carlos Henrique Alamini, as propostas serão apresentadas na reunião extraordinária marcada para o dia 28 de setembro.

Alamini explicou que foram entregues uma proposta de um empresário investidor de Florianópolis e do advogado de Criciúma Alexandre Farias. O prazo de entrega foi encerrado ontem (15), às 18 horas. O clube também lançou ontem edital de convocação dos conselheiros para a reunião extraordinária do dia 28 de setembro.

O encontro será realizado na sede da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), a partir das 19h em primeira convocação e às 19h30 em segunda chamada. Na ordem do dia será feita a eleição do vice-presidente administrativo do clube; e discussão sobre os encaminhamentos a serem dados aos projetos apresentados para a nova gestão do clube.

Pelo edital, os candidatos ao cargo de vice-presidente administrativo deverão observar as normas estatutárias relativas ao processo eleitoral, previstas nos artigos 52, 53, 54 e 56 do Estatuto Social, contar no mínimo, com 05 (cinco) anos ininterruptos como associado proprietário do Criciúma Esporte Clube, estar em gozo dos seus direitos estatutários, apresentado requerimento de registro da chapa, assinado por no mínimo 20 (vinte) conselheiros, no prazo de 10 (dez) dias contados da publicação do edital, na secretaria do clube.

Desistências

As surpresas do dia ficaram por conta da desistência do ex-presidente Moacir Fernandes de administrar o clube. Fernandes alegou que seguiu conselho da família e resolveu desistir de ser novamente presidente. Ele estava liderando um grupo de empresários de Criciúma em parceria com o empresário Anselmo Freitas.

Também o empresário Gilmar Cechet também confirmou que não tem mais intenção de ser gestor do Criciúma. “Em conversa familiar, concluo que não posso assumir essa missão tão dignificante de encaminhar o nosso time ao lugar que merece. Me coloco como sempre me coloquei na condição de ajudar, porém sem cargo diretivo”, disse o empresário.