Recém filiado na sigla, o vereador alegou quebra de confiança e decidiu romper a relação partidária

Criciúma

O vereador Júlio Kaminski, recém filiado ao PSL, anunciou na sexta-feira (5) não concorrerá mais a prefeito pelo partido no pleito deste ano. Ele alegou quebra de confiança e razões partidários. Disse que vai deixar a sigla e que encaminhará nos próximos dias a desfiliação.

Como vereador, Kaminski disse que permanecerá independente até o fim do mando. A saída agora do partido o impede de concorrer nas eleições deste ano inclusive para o cargo de vereador. “Vou dar apoio aos candidatos do PSL e do Democratas, que ajudei a recrutar na montagem da nominata dos últimos meses”, garantiu

Motivos partidários

Kaminski demonstrou contrariedade pelo fato de ser destituído da presidência do PSL e da executiva. “Nunca vi na minha vida, um pré-candidato não participar da executiva. E pior, um vereador, em que pese eu ter vindo de outro partido. Neste momento, a sigla que me acompanha é o PSL”.

Como resposta a sua indignação pelo destituição, o vereador disse ter ouvido que de partidários que não poderia ser integrante da executiva e ser relator de uma CPI da Afasc na Câmara. “Eu não sou relator, sou secretário”, salientou.

Kaminski disse que chegou a conversar via mensagem com o presidente do PSL estadual, deputado federal, Fábio Schiochet, sobre a situação envolvendo o partido em Criciúma, e a resposta foi: “Vou verificar”. “Isso foi na terça-feira. Hoje é sexta-feira e esta verificação ainda está acontecendo”, comentou.

Segundo o vereador, o acordo era ele permanecer como presidente do PSL até julho. Disse também que o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) sabe o que está acontecendo na cidade.

Substitutos possíveis

Com a saída de Kaminski da candidatura a prefeito, há alguns nomes cotados para substituí-lo. Seriam o advogado Jefferson Monteiro, que integra a executiva do PSL, o suplente de vereador Alisson Pires e Edson Paiol do Nascimento.