Mãe

Todos os dias meus filhos cantavam ao chegar do Jardim e falavam com alegria: Mamãe chegamos! Tem bolo de chocolate? Podemos brincar e mais tarde estudar? Eles tinham duas mães, Eu e Vó Ilma. Um tempo saudoso, pois são 25 anos atrás! E ainda os ouço ao lembrar do passado… Mãe, arrumou as camas para dormirmos? Fez comida para os teus filhos? Mãe, busca água para nós? São estas relações entre mães e filhos que acontecem e guardamos no coração.

Serei sempre a mãe que nunca vai embora e abro o livro de Mário Quintana que diz: “Mãe são três letras apenas. As desse nome bendito, também o céu tem três letras. E nelas cabe o infinito. Para louvar nossa mãe, todo o bem que se disse, nunca há de ser tão grande como o bem que ela nos quer. Palavra tão pequenina! Ser Mãe é um presente de Deus!”

Guardo meus filhos no meu coração e expresso meu amor por eles todos os dias, pois não conseguiria me sentir longe dos meus FILHOS. Agradeço ao nosso Deus por ter meus dois filhos, Filipe e Bruno, pois significam só alegria em nossas vidas.

Drummond de Andrade deixou esta linda poesia para as mães: “Por que Deus permite que as mães vão-se embora? Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba, veludo escondido na pele enrugada, água pura, ar puro, puro pensamento. Morrer acontece com o que é breve e passa sem deixar vestígio. Mãe, na sua graça, é eternidade. Por que Deus se lembra – mistério profundo – de tirá-la um dia? Fosse eu Rei do Mundo, baixava uma lei: Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho”.