Lideranças estudam instalação de nova barragem

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Estiagem dos últimos meses reforçou a necessidade, após nível de água baixar nos rios da região

A estiagem dos últimos meses afetou o abastecimento de água em algumas regiões do Estado. Na região Carbonífera, a Barragem do Rio São Bento manteve o abastecimento normal, mas mostrou a necessidade da construção de uma nova barragem, pelo baixo nível de água registrado. Além do abastecimento a população, a Barragem do Rio São Bento também é utilizada pelos rizicultores.

O diretor executivo da Associação dos Municípios da Região Carbonífera – Amrec, Vanderlei Alexandre esteve em Brasília no começo do mês, falando com a diretora do Ministério do Desenvolvimento sobre a possibilidade de instalação da nova barragem. Ela sinalizou positivamente e pediu os estudos já realizados para estudar uma proposta.

Na sexta-feira, dia 11, Lei Alexandre esteve no IPAT Unesc verificando os estudos para encaminhar a Brasília. “Essas barragens serão importantes para reserva de água para produção de arroz e para o abastecimento da população. Principalmente em períodos de estiagem, onde poderá complicar a distribuição da água e do abastecimento”, pontua.

O estudo do IPAT começou há cinco e através da Epagri, foram levantadas 12 áreas onde poderia ser instalada a barragem. O melhor local está na localidade de Rio Cedro Alto, em Nova Veneza, com área de 134 hectares. A Barragem do Rio São Bento tem 450 hectares aproximadamente.

De acordo com o analista cartográfico e geoprocessamento, Jori Ramos Pereira, e o professor Sergio Galato, do IPAT Unesc, as próximas etapas seriam o projeto de concepção, onde se faria o estudo geológico e geotécnico da área e em seguida entraria com o pedido de licenciamento ambiental.

Nas próximas semanas um oficio com o projeto e o orçamento necessário para o andamento das próximas etapas será encaminha ao Ministério do Desenvolvimento Regional, pela AMREC e pela IPAT UNESC. “Outra possibilidade levantada é que essas barragens possam também ser uma fonte geradora de energia, aproveitando o recurso natural água”, aponta Lei Alexandre.