Domingo com oito ocorrências de motoristas embriagados em Içara

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Casos foram registrados no posto da Polícia Militar Rodoviária, na SC-445 

Já virou costume. Neste fim de semana, o posto da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) de Içara, na SC-445, voltou a registrar ocorrências de motoristas autuados por embriaguez ao volante. Somente no domingo foram pelo menos oito casos deste tipo.

Na madrugada foram três casos. O primeiro deles ocorreu por volta da 1h45, quando o condutor de um Fiat/Palio, com placas de Criciúma, foi parado pelos policiais. Ele realizou o teste do bafômetro, que apontou 0,58 mg. O limite tolerado é 0,04 mg.

Cerca de 15 minutos depois, mais dois casos. Os motoristas de um VW/Gol, com placas de Peruíbe (SP) e de um Chery/Face, placas de Içara, foram parados, mas se recusaram a fazer o teste do bafômetro.

Pela manhã, durante a fiscalização entre as 8h30 e às 10h, novos incidentes com motoristas suspeitos de embriaguez. Os condutores de dois Chevrolet/Corsa, um com placas de Criciúma e outro de Içara, um Palio, de Treviso, e um Gol, de Siderópolis foram parados pelos policiais. Os quatro se recusaram a realizar o teste do bafômetro.

Já à noite, um novo flagrante. Desta vez, o condutor de um Chevrolet/Astra, com placas de Criciúma, foi abordado. Ele realizou o teste do bafômetro, que apontou a embriaguez.

Tanto nos casos em que os condutores se recusaram a realizar o teste do bafômetro, quanto entre aqueles que tiveram a embriaguez constatada, eles receberam uma multa de R$ 2.934,70, além de terem a CNH recolhida.

Trabalho intensificado

Segundo o sargento Zanoni, do posto da Polícia Militar Rodoviária no bairro Liri, em Içara, os trabalhos têm sido intensificados nos últimos tempos para coibir este tipo de delito. “Temos intensificado a fiscalização, principalmente por excesso de velocidade e embriaguez. Por um lado isso é positivo, pois acaba evitando possíveis acidentes, mas por outro lado é totalmente negativo, já que são vários casos”, revela.

O policial militar rodoviário conta também que esse tipo de abordagem tem sido comum. “E isso que nós temos um efetivo pequeno. O número acaba não sendo maior por causa disso. Nós contamos com o auxílio da PM, que faz a saída dos postos e nos encaminham para fazermos os procedimentos administrativos”, explica.