Convênio garante aulas de robótica nas escolas municipais de Criciúma

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Aproximadamente R$ 600 mil foram investidos no projeto, que atenderá 37 turmas de 9º ano de todas as unidades escolares municipais

Mais uma novidade que promete movimentar o cenário educacional chega na rede municipal de ensino. O convênio, que garante as aulas de robótica, foi assinado pelo prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, no Paço Municipal Marcos Rovaris.

Os trabalhos serão nos contraturnos escolares, contemplando 37 turmas de 9º ano. O investimento é de aproximadamente de R$ 600 mil no projeto, com a aquisição de kits e impressoras 3D.

A iniciativa é da Secretaria Municipal de Educação, conveniada com o Serviço Social da Indústria (Sesi)/Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Instituto Federal de Santa Carina (Ifsc), Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (Satc) e o Instituto Maximiliano Gaidzinski (IMG).

“Esse projeto despertará nas meninas e nos meninos a sua vocação. Até porque, as crianças de hoje sabem muito mais do que nós quando éramos pequenos. Acho que o importante é investir nas ideias deles, trabalhar bem isso, não transformar uma criança, mas sim uma geração”, ressalta o prefeito.

Criciúma foi dividida em quatro polos, onde cada uma dessas instituições ficou responsável por um deles, através da ministração de aulas e de atividades. Segundo a gerente executiva do Sesi/Senai, Graziela da Silva Branco, a instituição ficará com o polo do bairro São Luiz, com nove turmas, totalizando quase 270 alunos.

“O projeto tem como benefício despertar nos mais jovens o interesse para as novas tecnologias e experimentar novas profissões”, completa.

Marco para o ensino

De acordo com a secretária municipal de Educação, Roseli de Lucca Pizzolo, o projeto é um marco para o ensino. “O mundo está em constante desenvolvimento e a robótica é algo muito atual. Afinal, independente da área que se trabalha, é necessário entender de tecnologia e os nonos anos, ao participarem, vão começar a ter uma noção do rumo que querem tomar até mesmo no ensino superior”, comenta.