Aproveitando a família, volante Wesley garante que Criciúma é candidato a um lugar na Série A
Seguem os trabalhos no Criciúma. O time continua a intertemporada, em preparação ao retorno da Série B do Campeonato Brasileiro, na próxima terça-feira, contra o Coritiba, no Heriberto Hülse.
Hoje, a equipe completa duas semanas de trabalhos intensos, com o objetivo de corrigir os erros apresentados durante a primeira parte da competição. E um dos jogadores que comemora esse período é o volante Wesley. Contratado em março para dar mais experiência e qualidade ao meio-campo tricolor, o jogador de 32 anos destacou a importância da intertemporada.
“Todo o tempo quando existe é super útil. Às vezes, a gente cobra que precisa de um tempinho a mais para alguma cosia que não tem tempo de fazer, e esse tempo acabou acontecendo. E antes dessa parada, tivemos uma vitória importante e o professor, junto com sua comissão técnica, estamos procurando aprimorar algumas coisas, em relação a aplicação tática. Os jogadores se conhecerem ainda mais, isso é muito importante. O entrosamento. Tem algumas arminhas que o professor está colocando em pauta para que a gente possa voltar mais entrosado e em busca dos nossos objetivos”, afirmou Wesley.
Brincalhão, o jogador também ganhou um motivo a mais para sorrir. Desde a terça-feira, a família de Wesley está em Criciúma. E o filho Lian foi o acompanhante dele na entrevista coletiva, no Majestoso.
“Moleque está aqui comigo. Chegou ontem. Está frio, né? Estava em Santos, calor.
Junto com a minha esposa, meu filho, isso é fundamental. Uma força que revigora e dá ainda mais ânimo para o dia a dia. Estou super feliz com a minha família aqui”, destacou.
Sem lugar garantido
Desde que chegou ao Criciúma, Wesley teve um lugar garantido no time titular. Mas segundo ele, ninguém pode contar com a titularidade.
“O futebol é dinâmico. O futebol não dá para cravar alguma coisa. O professor está sempre buscando a situação ideal, mas é a gente que tem, que dar a resposta. Quem não está atuando, está fazendo da melhor maneira para cavar um lugar na equipe e quem está dentro quer continuar. Então eu acho que a gente está procurando fazer o que o professor pede e em cima disso ter sequência. Mas ninguém tem o lugar cravado”, afirma.
“Nas duas semanas, os treinos tem sido numa pegada bacana, uma competitividade boa. Isso faz a gente se cobrar e crescer, que é importante. Venho de longos anos em uma intensidade muito dura, e aqui eu estou vendo isso, e quem tem a ganhar é o Criciúma. Independentemente de quem está em campo, o importante é todo mundo estar unido para termos o sucesso que a gente quer”, completa.
Confiança no acesso
Em oito jogos, o Criciúma, na 14ª posição, somou apenas nove pontos na Série B. São seis a menos que a Ponte Preta, quarto colocado e último time na zona de acesso à primeira divisão. Mesmo com essa distância, Wesley acredita em um lugar no G-4.
“O caminho é árduo, mas a possibilidade é super real. Já passei por outras situações. Outros jogadores também. Se não fosse real, não estria aqui falando. Tem bastante gente que vai oscilar. Vamos ter que aproveitar o momento das outras equipes e fazer a nossa parte. É muito dinâmico, muda muito rápido. Basta traçara o nosso caminho ali da melhor maneira que as situações são completamente reais”, destacou.
O jogador também fez uma avaliação de alguns erros apresentados na primeira parte do campeonato. “Alguns pontos importantes, principalmente dentro da nossa casa que era fundamental. Nas nossas contas, deveríamos ter mais três ou quatro pontos, que mudariam a nossa posição na tabela. Mas agora não é hora de lamentar. Já passou. Agora é um novo tempo e tomara que esse tempo seja feliz”, revela.
