UTI do Hospital São Donato tem data para entrar em funcionamento

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Expectativa é que serviço passe a ser oferecido em 60 dias. Antes, é necessário acertar o custeio com o Governo do Estado

Uma necessidade antiga da região está mais próxima de ser atendida. Após seis meses da inauguração, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Donato já tem um prazo para entrar em funcionamento. A previsão é que o serviço seja oferecido em 60 dias.

Conforme o diretor administrativo do Hospital São Donato, Júlio De Luca, hoje haverá três reuniões com representantes da Secretaria de Saúde do Estado, além de conversações com representantes do governador. “Existe um protocolo nosso de solicitação da habilitação da UTI em tramitação em Florianópolis. Então a gente está preenchendo alguns requisitos que eles estão pedindo. A partir do momento em que a gente cumprir essas etapas, a gente vai discutir o custeio”, explica o diretor do HSD.

Segundo ele, o valor de R$ 440 mil é necessário para manter os 10 leitos por mês. “Mas o estado quer pagar só R$ 260 mil. Com esse valor fica inviável”, revela Júlio. “Quando estiver tudo pronto, a gente vai sentar de novo para conversarmos sobre o custeio”, pontua.

Ortopedia

Já a responsabilidade por organizar a escala do setor de ortopedia no Hospital São Donato, em Içara, passa a ser da diretoria do HSD. Isso porque os médicos do setor enviaram uma carta à diretoria e informaram que paralisariam os serviços de urgência e emergência.

Em 20 de maio os profissionais da ortopedia já interromperam as atividades de atendimento no ambulatório. “O hospital pegou a responsabilidade da escala do plantão e está com as portas abertas aos profissionais interessados em fazer parte da escala”, conta o diretor administrativo.

Segundo ele, o hospital tinha um atraso dois meses de salário com os profissionais da ortopedia. “O Governo do Estado não pagou o nosso custeio. Esses médicos que já estão podem até ficar, mas a escala, que antes era o pessoal da ortopedia que fazia, a partir do dia 1º será de responsabilidade da direção geral do hospital”, afirma Júlio. “Na carta, eles informaram que iam parar o atendimento na emergência. Então o hospital teve que tomar providência para assumir a escala”, emenda.