CEI Balão Mágico, em Içara, realiza trabalho sobre dinossauros

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Intenção é desenvolver o aprendizado de forma lúdica

Gigantes. Assustadores. E amados pelas crianças. Os dinossauros estão extintos há 66 milhões de anos, mas geram fascínio. E foi com eles, que as professoras do CEI Balão Mágico, em Içara, decidiram fazer um trabalho para que os pequenos, entre 5 e 6 anos, pudessem aprender brincando.

O tema faz parte de uma apostila que está na terceira edição. Nas duas primeiras edições, as professoras ensinaram sobre a pré-história e bolinhas de sabão. “Só falando em dinossauros, as crianças já despertam curiosidade no imaginário. Querem saber de onde vem, como existiu, etc”, conta a professora Talita da Rosa.

Segundo ela, em conversas com a colega Adriana, professora de Educação Física, nasceu a ideia de fazer a caverna dos dinossauros para instigar a curiosidade dos alunos. “Fizemos isso para que eles tivessem mais informações sobre esses animais. Eles são uma caixinha de surpresa: quanto mais a gente ensina, mais eles despertam a curiosidade e gostam do assunto proposto”, afirma Talita.

A professora conta que os alunos ajudaram a construir a caverna do dinossauro. “Colocamos uma lona preta, uma cabeça de dinossauro na frente e dentro há uns cipós”, revela. A atividade realizada durou aproximadamente 20 dias e contou também com a dança do dinossauro.

De acordo com a professora, foi possível realizar atividades na escrita e nos números. “Primeiro a gente tem que contextualizar, mostrar essa proposta no lúdico e envolver a criança para que ela tenha mais engajamento naquela atividade. Ela precisa saber o porquê de estar fazendo aquela atividade”, explica.

Desenvolvendo o próprio aprendizado

Dentre os principais objetivos da atividade estão: ampliar conhecimentos, explorar a criticidade, oportunizar momentos de fala nas rodas de conversa e desenvolver o lado lúdico. “Nessas atividades, também trabalhamos letras, números, quantidades, tudo envolvido com a temática. Então eles não estão só brincando de dinossauros, eles estão aprendendo a formar palavras, a contar, a relacionar quantidade”, ressalta.

As atividades também contaram com o aprendizado sobre os nomes de dinossauros, carnívoros e herbívoros; período em que existiram; extinção; fósseis, profissão de paleontólogo, etc. “Eles vão levar um dinossauro feito de macarrão e com areia pra brincar de paleontologia e fizeram uma pata e um rabo de dinossauro”, lembra Talita.

Conforme ela, foi um aprendizado válido e satisfatório. “Eles criam uma bagagem sobre o assunto e desenvolvem o próprio aprendizado. A criança se sente melhor quando contribui diretamente na construção e desenvolvimento do próprio aprendizado. A gente pode aprender brincando a ler, a contar, aprender números e letras. É um mundo mágico”, completa Talita.