Estudo foi realizada em 21 estabelecimentos e apresentou pouca variação nos preços praticados

A pesquisa de preços de combustíveis feita pela Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Içara, apontou aumento no preço médio da gasolina, diesel e do diesel S10. A pesquisa foi realizada na última quinta-feira em 21 postos do município.

Os dados indicam que o preço mínimo encontrado para a gasolina comum foi de R$ 4,19; para a gasolina aditivada de R$ 4,24; para o diesel foi de R$ 3,29; e para o diesel S-10 foi de R$ 3,39.

De acordo com a Diretora Executiva do Procon Içara, Karoline Calegari, o órgão realiza as pesquisas mensalmente desde junho do ano passado.  “Na compra de produtos ou serviços, tais quais os combustíveis, deve-se exigir sempre a nota fiscal. Municiado o consumidor dessa nota, em caso de constatação de alguma irregularidade, leve ao Procon para que possamos tomar as medidas cabíveis”, orientou.

A pesquisa completa com todos os valores está afixada na sede do Procon, para obtê-la basta que o consumidor solicite via e-mail do órgão, qual seja: procon@icara.sc.gov.br.

A orientação do Procon Içara é que, em caso de dúvidas, informações e denúncias, o consumidor deve procurar a instituição, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12 horas, e das 13h às 17 horas, com sede na Rua Altamiro Guimarães, 356, Centro; ou ainda través do telefone (48) 3432-5299.

 

Preço dos Impostos

Desde o mês de março, o Sindicato do0s Postos de Combustíveis de Santa Catarina lançou a campanha: “O problema não é o posto, é o Imposto” para conscientizar os clientes dos postos de combustíveis em Santa Catarina.

“O intuito de campanha é esclarecer a situação que os revendedores enfrentam atualmente diante do alto valor de impostos embutidos nos combustíveis, principalmente na Gasolina e o Diesel. Queremos mostrar que o dono do posto, diferente do que muitas pessoas pensam, não é o vilão”, esclarece o presidente da entidade Luiz Antônio Amin.

Atualmente mais de 43% do preço da gasolina comum é composto por impostos federal (PIS/Confins e Cide) e estadual (ICMS), pouco mais de 41% se dividem entre a refinaria e o valor do etanol adicionado ao combustível. Sobrando apenas 15,48% que ficam com a distribuidora e o posto.

Quando se trata do diesel o percentual varia um pouco, ficando a maioria, mais de 62% divididos entre o preço do diesel e o biocombustível, os impostos (federais e estaduais) ultrapassam os 21%, restando 16,37% para os dois últimos elos da cadeia: distribuidora e posto revendedor.