Cermoful na saúde

A cooperativa de Morro da Fumaça deve apresentar em breve um projeto ousado, que vai garantir benefícios importantes para os associados. A Cermoful deve firmar parceria com prestador de serviços na área da saúde, o que vai garantir aos associados descontos para realizar exames e consultadas com especialistas. “São ações que vão fortalecer o papel social da cooperativa, torná-la competitiva e manter o braço social que é o grande destaque do cooperativismo”, diz o presidente Ricardo Bittencourt.

Sobre Suzano

Professor e psicólogo Eduardo Búrigo disse na manhã dessa quinta-feira, durante entrevista à Difusora, que não acredita que os games tenham sido o estopim para a tragédia registrada na cidade paulista de Suzano. Um dos envolvidos seria aficionado por Free fire e Fortnite, considerados os jogos do momento entre os adolescentes. “Nestes casos nunca há um fator apenas, os motivos são amplos. O jogo não é o culpado, mas pode ser um indicativo. Há vários jogos, mas se o seu filho opta pelos violentos sempre é preciso ficar atento”, ressalta. Eduardo lembra que há sinais que os pais precisam observar. “Aquele jovem trancado no quarto, só no computador, nos jogos violentos, que abandona o colégio, que não conversa. São sintomas que algo está errado. A presença dos pais é fundamental”.

Futuro preocupante

Nesse episódio lamentável de Suzano é preciso observar por sobre o muro, é preciso que se avalie muito além do cenário da segurança. Quem circulou pelas mídias sociais viu gente usando a tragédia para fomentar ainda mais o ódio político. As asneiras vieram de todos os lados. Uns afirmando que a culpa foi do PT, outros afirmando que a política armamentista de Bolsonaro levou o país a isso. Nem lá, nem cá. Lamentavelmente, enquanto continuarmos nessa divisão, nessa rachadura que tomou conta do país, vamos caminhar cada vez mais para o abismo, nos tornando cada vez mais atrasados, pobres e em um país ruim de se viver.

Encontro

Deputados que integram a bancada do Sul se reuniram ontem na capital. O principal objetivo é unir forças em defesa dos pleitos da região. “Vamos marcar reuniões com prefeitos e líderes de diversos setores na região para afinarmos o discurso e defendermos de maneira conjunta as principais bandeiras da região. Na última legislatura essa união funcionou e queremos repetir. O diferencial neste início de mandato é que um dos integrantes da bancada é o presidente da Alesc”, afirma Luiz Fernando Vampiro.

Alerta

Equipe do Ministério da Saúde está na região. Eles estudam o crescente número de casos de meningite tipo W. Esse tipo de doença não tem vacina disponível pelo SUS. “Como os casos se tornaram mais frequentes por aqui, vamos tentar convencer o ministério a liberar essas vacinas de maneira gratuita. Na rede particular o custo de uma dose passa dos R$ 500”, explica o gerente regional de Saúde, Fernando de Faveri.

Foi positivo

O encontro realizado na Câmara de Içara para discutir o Plano Diretor. Segundo o vereador Toninho de Mello, a expectativa é que o debate sobre o projeto ganhe agilidade nos próximos dias e possa ser o votado o mais breve possível.

Empossado

Prefeito Clésio Salvaro assumiu ontem o comando da Associação dos Municípios da Região Carbonífera. Na prática, Clésio já estava atuando na Amrec ao lado do prefeito Alemão. Foi dele toda a articulação, por exemplo, para a contratação de Acélio Casagrande como secretário executivo. Salvaro defende que a Amrec ganhe cada vez mais força e voz, aproveitando o vácuo deixado pelo fechamento da Agência de Desenvolvimento Regional.

Preocupação

Saída de profissionais do programa Mais Médicos está complicando o atendimento em Içara. Dos profissionais que entraram no edital aberto no ano passado, cinco já abandonaram a atividade. A situação se repete também em outros municípios. “Estamos sem cinco dos médicos. Eles assinaram o contrato para atuar por três anos, mas meses depois resolveram sair. Diante desse quadro convocamos o representante do Ministério da Saúde que trata do Mais Médicos para buscar uma solução. Hoje estamos remanejando profissionais que atuam em outras unidades para evitar que o atendimento fique comprometido”, explica o prefeito Murialdo Gastaldon. Se for obrigado a contratar novos profissionais com recursos próprios, o governo vai ampliar seus gastos em mais de R$ 1,5 milhão.

Sem solução

Terminou sem solução a reunião entre Casan e as prefeituras da região. Prefeitos de Içara, Criciúma, Forquilhinha, Siderópolis, Maracajá e Nova Veneza querem que a Casan deixe parte dos lucros em seus municípios e reduza o valor da tarifa de esgoto. Casan ofereceu 7% de royalties, mas afirmou que não seria possível discutir a tarifa. Prefeitos apresentaram então uma outra proposta: 20% de royalties, até junho. “Porque em junho esta questão tarifa de esgoto pode ser discutida. Com os 10% ficaríamos com 5% para investir na cidade e outros 5% devolveríamos para a Casan, que reduziria a tarifa cobrada da população. Eles saíram sem dizer sim ou não”, reclama o prefeito Clésio Salvaro. Os prefeitos devem, agora nas próximas horas, tomar uma decisão, que pode ser o rompimento do contrato.

Técnica?

Uma pequena observação após a reunião da Casan em Criciúma. Esse negócio de governo técnico é lindo, chega a ser romântico. Só tem que lembrar os técnicos de fazer um cursinho de boas maneiras, relacionamento e comunicação.