O Campeonato Catarinense já teve seis rodadas disputadas e o Criciúma aparece na sexta colocação com seis pontos, quatro a menos que o último integrante da zona de classificação, o Marcílio Dias. Em seis jogos, foram duas vitórias e quatro derrotas, duas delas nas últimas duas partidas: 1 a 0 para o Brusque no Heriberto Hülse e 3 a 0 para o Avaí na Ressacada.

O desempenho abaixo das expectativas levantou a possibilidade de uma troca no comando da equipe, mas o técnico Doriva diz que não se preocupa com isso. “Estou tranquilo, muito lúcido, sei que estou dando o meu melhor, estou fazendo o meu trabalho. Trabalhando da melhor maneira possível com os atletas que eu tenho. A gente sabe da cultura do nosso futebol, mas é preciso ter tranquilidade”, declara.

“Vejo que tem coisas a melhorar, temos carência de algumas peças, e isso já foi passado para a diretoria”, emenda o treinador. O gerente de futebol, Nei Pandolfo, também entende que não há motivo para pânico. “No ano passado, nessa fase estávamos na zona de rebaixamento”, recorda. Por fim, a equipe reagiu e terminou a competição no quarto lugar.

Naquela edição, apenas os dois melhores colocados na primeira fase iam adiante e Figueirense e Chapecoense acabaram fazendo a final, com o time de Florianópolis levando a melhor, depois de a equipe do Oeste liderar boa parte do campeonato.

Curiosamente, são os dois times que dominam também esta edição, com a diferença de que o alvinegro vem na liderança desde a primeira rodada. No momento, ambos estão empatados com 14 pontos e o Figueira se mantém na ponta devido aos critérios de desempate.

 

Avaliação

 

Em relação a eles, o Tigre tem oito pontos de desvantagem, mas o técnico Doriva confia na recuperação. Na avaliação do treinador, mesmo quando perdeu para Figueirense e Chapecoense, o Criciúma mostrou um bom futebol.

Já contra o Brusque, ele considera que o tricolor não conseguiu traduzir em gols a superioridade no volume de jogo e, numa desatenção, acabou tomando o tento que o levou à derrota.

No revés mais recente, Doriva entende que pesou contra os carvoeiros o fato de ter perdido seus dois homens de zaga – Nino foi vetado devido a um desconforto muscular e Sandro estava suspenso contra o Avaí. Logo no primeiro tempo, houve mais duas baixas no setor defensivo: Maicon e Jacy Maranhão saíram machucados.

“Temos que erguer a cabeça, recuperar os atletas. Provavelmente vamos ter outros atletas disponíveis para podermos dar sequência no trabalho. A gente tem que ter equilíbrio nessa hora. A nossa equipe era organizada e perdeu um pouco dessa organização por conta desse número de trocas que a gente teve que fazer”, aponta o treinador.

 

Semana de trabalho

Doriva enaltece a primeira folga na tabela desde o início do campeonato. Neste meio de semana não haverá jogos pelo Catarinense devido ao início da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana, que tem a presença da Chapecoense.

“Felizmente tem esta semana para trabalhar. Com certeza vamos fazer as mudanças que a gente ache necessário fazer, para que a equipe produza e vença. O próximo jogo é em casa e temos que reagir na competição, porque nosso objetivo no final desta primeira fase é estar entre os primeiros”, ressalta o treinador.

Na primeira fase, serão ainda 12 rodadas. Na próxima, o Criciúma vai enfrentar o Metropolitano no Heriberto Hülse. A partida será neste sábado, às 17 horas.